A saída do Chicão do Corinthians é totalmente compreensível. O zagueiro, que era praticamente um anônimo dentro do futebol antes de deixar o Figueirense em 2007, ganhou tudo pelo Corinthians em quase seis anos (2008-2013): visibilidade, títulos e, principalmente, idolatria da torcida.
Mas o futebol é feito de renovação. Tite e diretoria sabem disso. E os torcedores também precisam entender. Gil e Cleber são o futuro (com toque de qualidade e experiência de Paulo André). O ex-camisa 3, por sua vez, não é mais o mesmo de dois ou três anos atrás. Natural que seja assim, os anos passam e nem todos acompanham o ritmo.
Chicão não é mais o mesmo, mas ainda tem lenha para queimar e deve ajudar bastante o Flamengo (com desarmes seguros, saída de bola e visão de jogo). Se ficasse no Timão, no entanto, ele iria continuar no banco de reservas, sendo pouco aproveitado e, muito provavelmente, desmotivado. A transferência para o clube carioca foi uma ótima alternativa para todos.
Na Gávea, o defensor, de 32 anos, vai reencontrar o técnico Mano Menezes, com quem trabalhou no próprio Corinthians. Experiente, Chicão será peça fundamental na organização do setor defensivo do time carioca, que conta com muitos jovens jogadores.
Fonte: Timão Preto no Branco