Carlos Eduardo já teve diversas oportunidades para provar que poderia ser o grande jogador que o Flamengo pensou ter contratado. Com o técnico Mano Menezes, ganhou novo ânimo, chegou a ser titular por cinco partidas, mas há quatro jogos não entra em campo, e está cada vez mais de lado no esquema do treinador.
Inicialmente, Mano tirou do jogador a responsabilidade de ser o camisa 10 armador, objetivo para o qual foi trazido com salário de R$ 500 mil. Agora, não vê Carlos Eduardo nem para a função que pensou ser ideal, como segundo atacante, pois acredita que o jogador não tem preparo físico para ajudar taticamente o time.
— Quando ele jogar pelo lado vamos mudar o retorno de marcação, senão acabo com ele, não vamos ter ele chegando na frente nunca. Ele vinha oscilando, retirei, e ficou bem assim com Nixon — explicou o técnico.
O jovem atacante formado no clube e Gabriel não são os únicos obstáculos para a volta de Carlos Eduardo ao time. Paulinho e Adryan estão na frente na fila e tem entrado nos jogos, assim como Fernando, recém-promovido. Se depender do treinador, as opções de ataque pelo lado do campo não mudarão mesmo com Gabriel em fase ofensiva ruim.
— Gabriel vem taticamente muito bem marcando o lateral. A parte melhor, que ele gosta, ofensiva, está faltando um pouco. Precisamos achar esse equilíbrio. Falta um pouco de armação. Mas não podemos perder o poder de marcação — explicou Mano.
O Flamengo teria até o dia 31 de agosto para chegar a um acordo com o Rubin Kazan para a devolução de Carlos Eduardo, emprestado até o meio do ano que vem. Mas o foco do clube agora é em como manter Elias, reforço que deu certo e que custa quase R$ 30 milhões junto ao Sporting, de Portugal.
— Vem sendo o jogador mais constante, recuperou sua condição de quando jogava no Corinthians comigo, e o Flamengo cresceu como equipe com ele — atestou Mano , justo com o aproveitamento dos seus atletas.
Fonte: Extra Globo