Arthur Muhlenberg: “O time de ontem não mereceu ser chamado de Flamengo.”


Ò quão dessemelhante! Esse time do Flamengo está conseguindo fazer no clube o que todos julgavam improvável: unir os incansáveis corneteiros da oposição e as focas da situação, sempre prontas pra aplaudir. Que estão agora todos irmanados nas críticas ao desempenho de todos os envolvidos no Departamento de Futebol.

Não escapa ninguém da pichação, que começa no VP Wallim, estranhamente ausente da Gávea nesse momento chapa quente, passa por Pelaipe, o grande catador de refugos, e pega Mano, Felipe, Carlos Eduardo, Léo Moura e outros mulambos cansados até chegar ao pobre Fernandinho, que entrou na podre.

A raríssima unidade política entre grupos tão diferentes só se tornou possível porque os críticos, independentes de sua plumagem política, estão cheios de razão. O time que jogou de vermelho e preto ontem na Fonte Nova não mereceu ser chamado de Flamengo em nenhum instante da partida. Nossos jogadores, ou melhor, nosso bando, entrou em campo aparentemente sem qualquer esquema de jogo, numa correria caótica e sem direção.

Se pela TV já dava muita raiva ver o quanto o Mengão conseguiu se perder na Bahia, imagino o horror que deve ter sido pra quem resolveu presenciar a pelada in loco. Sem exagero, foi uma das piores apresentações do Flamengo dos últimos 116 anos. De doer os olhos.

Buscar os culpados após uma tragédia é um comportamento muito humano e a torcida do Flamengo, a mais humana que existe, não poderia agir de outra forma. Faltam até garçons e bandejas para servir tantas cabeças pedidas pelos iracundos rubro-negros, que não nasceram para achar bonitinho que o Flamengo tenha conquistado em 10 rodadas do Brasileiro apenas 10 pontos.

A preocupação do torcedor é grande e se fundamenta em fatos. Todo mundo está vendo que esse grupo vai encontrar muitas dificuldades para alcançar os 45 pontos exigidos para quem pretende jogar a Série A em 2014. Algo precisa ser feito e precisa ser feito agora. E aí é que mora o perigo.

É muito arriscado optar pela solução fácil da contratação de emergência. Pois pode dar a falsa impressão de que os atuais jogadores tem responsabilidade limitada pelos ridículos resultados e que pouco podem fazer integrando um elenco fraco. Mas todo mundo está vendo que o time inteiro está indo pro buraco porque os jogadores chupam sangue entre eles sem o menor pudor. A questão me parece ser muito mais de ordem moral do que esportiva. A falta de vergonha na cara é evidente.

Chegou a hora do Mano mostrar porque vale a baba que recebe todos os meses e dar uma sacudida generalizada nos seus colaboradores. Que ele coloque em prática seus talentos como líder de grupos e grande motivador. Se não conseguir fazer isso, e bem rápido, ele é o favorito absoluto pra ir pra vala.

Fonte: Urublog


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