As maiores novidades da 16a. rodada do Brasileirão aconteceram no G4.
Porque o Cruzeiro assumiu a liderança no lugar do Botafogo e o Atlético Paranaense assumiu o quarto lugar, desalojando o Corinthians.
Novidade foi o Botafogo perder depois de ficar invicto por oito jogos.
Novidade foi o São Paulo vencer, depois de 12 jogos sem ganhar.
Mas não foi novidade o Corinthians empatar pela oitava vez em 16 jogos, aliás, como o Inter.
Como não foi novidade ver os torcedores uniformizados de Corinthians e Vasco brigando no Mané Garrincha, para terror de quem estava com filhos pequenos perto dos vândalos.
Na semana passada a briga, também em Brasília, tinha acontecido entre uniformizados são paulinos e flamenguistas.
A Capital Federal que dá tanto mau exemplo para o país, vê, agora, o seu elefante branco que José Maria Marin imagina dourado, virar cavalo de Tróia, ao receber as hordas que vem de cidades como São Paulo e Rio.
A ironia é que um dos responsáveis por não resolver o problema em São Paulo, o licenciado promotor de Justiça Paulo Castilho, trabalha hoje em Brasília, pago pelo ministério do Esporte, para tratar da violência de torcidas.
Mas, afinal, e aí, qual é a novidade?
A média de público da rodada ficou um pouco acima dos 15 mil pagantes por jogo, graças ao São Paulo que levou mais de 55 mil ao Morumbi com preços populares.
Já em Brasília, só 21 mil para ver Flamengo e Grêmio e só 22 mil para Vasco e Corinthians.
Fonte: Blog do Juca Kfouri