Lancenet desmerece o Flamengo e desaprende a fazer contas.

O Fluminense foi muito criticado nos dias posteriores à assinatura do contrato com o Complexo Entretenimento Maracanã S.A por abrir mão de certos pontos do estádio passíveis de exploração, como restaurantes, bares, estacionamento e camarotes, ao contrário de alguns dos clubes rivais. Porém, até o momento, o acordo do Flu tem se mostrado mais vantajoso, pela questão dos custos.

O Fluminense já disputou quatro partidas no Maracanã (dois clássicos) desde o dia 21 de julho e lucrou R$ 2.018.084,71. Ou seja, em média algo próximo de R$ 504.521,00 por jogo. Pela parceria firmada com o grupo composto por AEG, IMX e Odebrecht, o clube quase não tem que lidar com as despesas por um jogo no estádio.

Sem vínculo com o consórcio que administra o Maracanã, o Vasco realizou no local apenas o clássico contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro. Naquele jogo, teve uma receita bruta de R$ 1.375.320,00, mas despesas de R$ 1.068.086,67 (só de aluguel foram R$ 296.301,79) e uma receita líquida ao final de apenas R$ 296.480,17. A principal opção do Cruz-Maltino é São Januário.

Já o Botafogo, de contrato com o consórcio semelhante ao do Flu, teve de arcar com um total de R$ 194.044,68 pelo aluguel nos jogos contra Vitória e Internacional, além de outras despesas. Somados os valores obtidos nos dois compromissos, a receita bruta foi de R$ 1.132.985,00. Já as despesas foram de R$ 652.765,89. Mas houve penhoras sobre a receita das partidas, que juntas chegaram a R$ 290.173,60. Resultado: receita líquida média de R$ 135.376,00.

O caso do Flamengo é diferente. No único jogo como mandante no Maraca, contra o Botafogo, a receita líquida do clube foi de R$ 919.209,81, contra R$ 1.081.568,41 destinados ao Consórcio Maracanã S.A. A receita bruta foi de R$ 3.082.555,00. Mas o clube terá de pagar a cada novo compromisso por lá mais de R$ 1 milhão em aluguel para a manutenção do estádio a longo prazo, e metade do custo operacional do dia. O resto é de responsabilidade da concessionária.

– O mais importante é analisar sempre o custo de se realizar uma partida oficial, na qual a diferença da receita bruta e a receita líquida traduz bem seu efeito na arrecadação de um clube, pois esse é o verdadeiro impacto na arrecadação – disse o gerente de arenas do Flu, Carlos Eduardo Moura.

Fonte: Lancenet


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