Existem diversas razões para criticar os estádios da Copa do Mundo. Começa pelo uso de dinheiro público para as obras e termina com a concessão às empresas (OAS, Odebrecht, etc.) ou a benesse aos clubes (Corinthians, Atlético Paranaense, etc.) para usufruto do imóvel novinho em folha.
Porém, dentre todos os estádios destacam-se o do Maracanã e a Arena São Paulo. Ambos feitos com o dinheiro público, quase R$ 3.000.000.000,00 (Três Bilhões de Reais), e entregues de mão beijada à Odebrecht e ao SCCP.
Dito isto, como o assunto aqui é FLAMENGO, depois da nota publicada pelo clube, entendi por bem tentar esclarecer melhor o que a planilha mostrada pelo clube representa.
Começamos pela tabela comparativa entre os estádios.
Com base nestas informações genéricas é preciso estimar os “valores reais” para que se tenha uma ideia mais clara do que representam: os percentuais sobre a renda bruta e taxas ficas.
É certo que ambos variam diferentemente de acordo com os valores tomados como base, por isso preparei três cenários de renda (1, 2 e 3 milhões) para jogos pequenos, médios e grandes.
Note-se que os valores que variam (Ex. 15% a 20% da renda bruta), foram variados dentro dos três cenários, visando dar maior precisão no cálculo.
Por fim, para fazer a comparação final, somei os três cenários para ver quanto cada estádio cobra por 3 jogos em três cenários diferentes. O comparativo ficaria assim.
O percentual da renda bruta cobrado pelo concessionário, gestor ou proprietário do estádio é o que importa. Os números falam por si, 56%.
Os valores cobrados pelo Maracanã são um assalto feito com a anuência do Governador.
Resumindo. Em 4 ou 5 jogos a concessionária fatura o que precisa pagar ao ESTADO “por ano” pelo direito à concessão, o “Resto”, é só lucro!!!
E o povo que pagou pela obra…
E os clubes que levam o público aos estádios…
Abre o olho Cabral.
PS: É possível que tenha cometido alguns erros, qualquer correção ou sugestão é bem vinda.
Autor: Douglas Vargas