Com esse timeco fuleiro, como a diretoria do Flamengo acha que lotará arquibancadas (seja de onde for) e fará decolar o programa de sócio-torcedor? Das contratações da era Walim/Pelaipe, apenas Elias foi uma bola dentro. O restante, incluindo Moreno (inacreditável, a decisão de pagar R$ 300 mil para escalá-lo contra o Grêmio!), André Santos e Chicão, ou ainda está fora de forma ou pouca diferença faz para o que já existia no clube. Fugir da Segundona parece ser a única missão possível.
País de ninguém
Há pouco mais de uma semana, uma horda de marginais de uma “organizada” do São Paulo espancou de forma bárbara e covarde um torcedor do Flamengo, na entrada do Mané Garrincha, em Brasília — os poucos que foram presos, já estão soltos. Domingo passado, no mesmo estádio, corintianos e vascaínos se engalfinharam, levando o terror às arquibancadas. Onde vamos parar?
Coberto de razão está o técnico do Vasco, Dorival Júnior, que, após a partida, disparou contra os marginais que só vão a campo para brigar e a pusilânime Justiça brasileira:
— Tinham que ser banidos. Mas, infelizmente, nosso país não pune ninguém. É o caos social.
Os vídeos de TV e as fotos dos jornais estão aí. E na maioria dos casos os boçais são sobejamente conhecidos em suas torcidas e em seus clubes. A polícia não os enjaula, e a Justiça não os pune porque não querem! E os cartolas ainda dão ingressos e financiam esses bandidos que, uma vez identificados e presos, deveriam ser definitivamente proibidos de voltar a entrar em um campo de futebol.
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado