O resultado foi muito melhor do que a atuação. Perder de 2 a 1 do Cruzeiro, no Mineirão, permite que o Flamengo se classifique para a próxima etapa da Copa do Brasil com uma vitória simples de 1 a 0, no jogo de volta, na quarta-feira que vem, no Maracanã. Duro, porém, é crer que esse time consiga tal feito. O placar moral da primeira partida foi, no mínimo, 4 a 1. Estou até agora tentando entender o que Mano Menezes queria com aquele escalação inédita e exótica — pra dizer o mínimo…
Engarrafamento de lacraias
Após boa atuação de André Santos, em sua estreia, no meio-campo do Fla, Mano Menezes disse que ele era “um BMW quando avançava e um Fusca quando voltava para marcar”. Diante das últimas atuações do Flamengo, Mario Campos resolveu identificar a “frota” rubro-negra:
“Felipe (Chevette enferrujado: chefio de furos, não engana mais ninguém), Léo Moura (Landau: já foi um carrão, mas está velho e ultrapassado), Wallace (Jamanta desgovernada…), João Paulo (Fiat 147: ruinzinho, mas quebra o galho); Luiz Antônio (Uno Mille: nada mais que o básico), Gabriel (Eco Sport: às vezes, dá pra tirar uma onda, mas é fabricado na Bahia…), Gonzalez (Corolla: bom, mas sempre querem mais), Hernane (Marea: uns acham bom, outros não gostam. Passar pra frente vai ser difícil), Carlos Eduardo (J6 da Jac: tentam vender como carro de luxo, mas não conseguiu enganar ninguém), Rafinha (Smart: pequenino e se acha mais do que realmente é)”
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado