Para Arthur Muhlenberg, o Flamengo tem muito o que evoluir.

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Confirmando as suspeitas de muita gente o jogo com o Goiás foi ruim. Não pelo resultado, que pelo que o Flamengo vem conseguindo fazer nas partidas disputadas no meio da semana pode até ser comemorado. O jogo foi ruim porque foi mal jogado mesmo. O Flamengo mais uma vez deu aquela oscilada tradicional e não soube demonstrar em campo as razões para a sua folha de pagamento ser várias vezes maior do que a do adversário. E o Goiás confirmou que só está na 1ª Divisão fazendo hora até que abram uma vaga pra eles na Série B de onde são originários.
No primeiro tempo, enquanto o gordo deles teve fôlego, o Flamengo andou levando uns sustos. Principalmente porque aquela pegada forte na marcação, tão presente no Fla-Flor, não estava rolando. Toda hora tinha alguém do Flamengo correndo atrás de um cara de verde. E não conseguindo alcança-lo.
Não sei o quanto dessa queda em nosso poder de marcação pode ser atribuída à ausência do Luiz Antônio, substituído por um Cáceres cada vez mais lento. Na boa, o Mano não deveria consertar o que não está quebrado. O meio foi bem melhor na semana passada, sem o paraguaio, e não deveria ter sido mexido.
Com o meio de campo masomeníssimo e o ataque inexistente, numa péssima jornada de Nixon e Brocador, foi até lucro irmos pro intervalo só com 1 x 0 na sacola. Imaginei que o professor faria sua autocrítica no vestiário, corrigindo as mudanças mal feitas e mandando um time diferente pro 2º tempo. Mas nada disso aconteceu, Mano manteve o time e a forma de jogar. Por quê, não sei.
Começa a etapa complementar e, surpresa, o time volta mais veloz e propositivo. Logo no começo uma falta na entrada área, adivinha quem vai bater? Felizmente não deixaram o João Paulo zunir mais uma bola no mato e Chicão, estreante da noite, obtém o privilégio de cobrar a penalidade. Que beleza, pareceu até que tinha batido a falta com a mão. A bola foi girando suavemente em direção ao ângulo e deitou feliz no barbante. Golaço e empate em um jogo complicado.
Essas coisas ficam marcadas na careira do jogador. Era nítida a sua alegria na comemoração (soube depois que Chicão não balançava a roseira alheia desde 2010). Já imaginaram a emoção do Chicão? Fazer um golaço de falta daqueles na estreia. E por um time grande. Tirou muita onda.
A alegria de Chicão se refletiu no resto do time, que começou a se aproveitar do cansaço do Goiás e a dominar maiores espaços dentro de campo. Mano fez umas mexidas com Paulinho e Rafinha, que pouco alteraram o panorama mas que conseguiram correr e cansar ainda mais os verdinhos. Mas se correr fosse suficiente no futebol os clubes só contratariam quenianos. A bola não pode atrapalhar.
E foi só por causa da falta de um melhor dialogo entre a bola e Brocador que no final o Flamengo não conseguiu a virada. Foram umas 4 ou 5 chances claras de gol desperdiçadas pelo nosso 9, que continua acertando o difícil e errando o fácil, como todo bom centroavante pereba costuma fazer. Hernane tem que se conscientizar que ele não pode dar mais de 1 (hum) toque na bola. Seus segundos toques são geralmente um desastre.
O Flamengo ainda tem muito o que evoluir se quiser se desgarrar do pelotão intermediário e partir com tudo em direção ao G4. Por enquanto é melhor que continuemos com nossas metas realistas. A saber: ganhar duas seguidas, não perder jogos em dias úteis e aparecer na primeira página da tabela de classificação. Vamos continuar no sapatinho, mas Domingo contra a deflacionária São Paula (que anda cobrando 2 reaus pela arquibancada do Morumbicha) temos tudo pra chegar lá.
Fonte: Urublog

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