Há um tempo essa pergunta seria fácil de responder na Gávea, pelo longo histórico que o Flamengo tem de revelar jogadores. Mas o que podemos observar nos dias de hoje é o “medo” dos dirigentes e treinadores em lançar as jovens promessas do clube. Vencemos alguns campeonatos de juniores, e poucos foram aproveitados no profissional, e quando são colocados para jogar, atuam fora de suas posições de origem. No time atual, percebemos o destaque do jovem zagueiro Samir, que infelizmente é colocado para jogar na lateral-esquerda, onde visivelmente não consegue mostrar o mesmo serviço jogando na zaga. Isso queima um jogador, ainda mais se tratando de recém-chegado da base.
Temos o jovem Rodolfo, que jogou bem no Carioca, e tem muita habilidade. O Adryan, que costuma entrar no fim do jogo, ou quando começa como titular, acabar atuando na posição errada. César, que brilhou no gol dos juniores no título da Copinha e em outros campeonatos, é o reserva do reserva, e nem sequer no Carioca jogou. É um goleiro seguro, e que amadurecendo dentro de campo terá um grande futuro. Thomas, que mostrou ter muita habilidade, e que precisaria de uma continuidade no profissional. Esses são só um dos exemplos que temos como grandes apostas e joias, que precisam ser expostas, pois o time é fraco, mas com um toque de habilidade e de juventude pode melhorar um pouco as coisas. A construção do Centro de Treinamento da Base, com os projetos de Incentivo ao Esporte, aumentará esse número de jovens promessas, e caberá ao Flamengo coloca-las para jogar em campeonatos como o Carioca, que não tem muito importância no cenário nacional e mundial. Caso contrário, viveremos com esse marasmo de ter craques nas mãos, e não coloca-los para jogarem, carretando a saída deles para outros clubes e vendo-lhes brilhar.
Ass, Rodrigo de Oliveira.
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