Uma salva de palmas para o Flamengo, um dos maiores responsáveis pela extraordinária rede de telecomunicações instalada no país. Se não fosse a capilaridade e a demanda gerada pela torcida do Flamengo as telecomunicações brasileiras não seriam essa maravilha de fibra ótica, ainda estaríamos trocando mensagens de fumaça ou usando tambores falantes como nossos coirmãos Paraguai e Bolívia.
O Flamengo, mesmo na lama, é sempre o titã midiático que monopoliza as atenções e que atrai para frente da televisão não apenas os seus torcedores (isso qualquer time é capaz de fazer), mas também a arcoirizada invejosa e sem vergonha que morre se perder um jogo do Mengão. Pra quem trabalha no ramo das comunicações fica até feio não admitir que o Flamengo tem sido o arroz, o feijão e o ovo do segmento.
Nem lembro quando foi a última vez que o Flamengo ganhou do coxa na casa deles. Provavelmente nem era nascido, isso deve ter sido no tempo em que os bichos falavam. Mas essa incapacidade, que é apenas mais um dado exótico na nossa estatística, não impediu que o Flamengo continuasse a ser o maior entre os maiores.
O nosso adversário, mesmo sem perder pra gente jogando em casa, continua a ser aquele time arrumadinho, organizadinho e moderninho que não ganha porra nenhuma desde que venceu o Bangu em uma disputa de pênaltis há 28 anos. Com toda a humildade do mundo afirmo: não dá nem pra comparar. A natureza não pode ser contida por muito tempo. O Flamengo que trate de ser o que é e parta pra cima dos coxinhas sem medo.
Estamos prontos para o triunfo. A vitória na noite de hoje, improvável, quase inédita, valerá ainda mais que os 3 mil pontos regulamentares.
Fonte: Urublog