Com não do Consórcio, Flamengo pede R$ 20 milhões ao Conselho.

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O Conselho Fiscal do Flamengo se reuniu na noite de quinta-feira para aprovar as condições do adiantamento solicitado pelo Conselho Diretor que irá à votação na noite desta segunda-feira pelo Conselho de Administração do Rubro-Negro. O valor solicitado pela diretoria da Gávea foi o de R$ 20 milhões e passou pela pasta comandada por Mário Esteves sem impedimentos.

A diretoria do Flamengo decidiu por este tipo de operação após o Complexo Maracanã Entretenimento S.A. demostrar ser desfavorável ao fato de o clube ter requerido R$ 27 milhões de adiantamento de receitas com o estádio, previsto na cláusula terceira do contrato, que ainda não foi assinado entre as partes. A pressa na busca de dinheiro acontece por causa da preocupação dos dirigentes em conseguir fechar o ano financeiro com tranquilidade.
A operação que irá à votação nesta segunda-feira será realizada pelo Flamengo junto à Polo Capital, dando como garantia de pagamento dos R$ 20 milhões parte do contrato do Rubro-Negro com a TV Globo de 2014. Vale lembrar que este fundo já foi utilizado pela atual diretoria, na ocasião da compra dos direitos econômicos do meia Gabriel junto ao Bahia. Na época, o pagamento foi efetuado com parte da verba referente ao direito de transmissão da rede de televisão para este ano.
Caso a antecipação seja aprovada pelo Conselho de Administração, o Flamengo ainda terá que buscar outras fontes de receita, pois faltarão cerca de R$ 10 milhões para cobrir as despesas deste ano.
CONTAS DE 2011: ÁREA OLÍMPICA É MAIOR ALVO
A reunião de sexta-feira à noite da Comissão de Inquérito do Conselho Deliberativo do Flamengo, solicitada pelo grupo político de Patricia Amorim, transcorreu sem problemas. A revisão da documentação, que antes não especificava as áreas que não teriam apresentado as comprovações de R$ 1,68 milhão de gastos relativos às contas de 2011, as quais inicialmente tinham R$ 7 milhões não comprovados, foi realizada visando dar condições de defesa dos acusados de infringir o estatuto na gestão passada.
Após a revisão, foi constatado que grande parte dos gastos não comprovados foram feitos pela área dos esportes olímpicos do Flamengo, como por exemplo no caso do pagamento de hotéis nas viagens das equipes de natação em 2011. O ex-controller William Pereira, porém, continua a alegar que detém a documentação de todos os gastos. Além dele e de Patricia Amorim, o parecer apontou como infratores o ex-vice de finanças, Michel Levy, e Leonardo Ribeiro, ex-presidente do Conselho Fiscal. A votação do parecer acontece na terça-feira.

Fonte: Lancenet
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