Explicação sobre gastos de Patrícia Amorim são entregues.

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A Comissão de Inquérito do Conselho Deliberativo do Flamengo entregou neste fim de semana o parecer dela sobre as contas rubro-negras reprovadas de 2011, as quais têm R$ 7 milhões de gastos não comprovados. O trabalho de investigação durou seis meses, colhendo o depoimento de 14 integrantes da administração em questão, dentre eles Patricia Amorim, presidente do clube na época, e contou com a ajuda de auditores independentes contratados exclusivamente para este caso.

– O parecer já ficou pronto e foi encaminhado ao Conselho Deliberativo, que convocará o plenário nas próximas duas semanas. Foi um trabalho demorado. Algumas contas não bateram por conta de não ter tido comprovação de alguns gastos, mas agora cabe ao plenário decidir se aceita nossas recomendações sobre o caso ou não, analisando assim possíveis punições – afirmou Moysés Akerman, presidente da Comissão de Inquérito.
Agora, o Conselho Deliberativo deve convocar um plenário para analisar o inquérito e decidir se os apontados de má-fé, dentre os 14 envolvidos na investigação, serão penalizados. As advertências podem chegar à exclusão do quadro social do Flamengo e à devolução dos valores não comprovados de 2011. Neste último caso, o processo interno do Rubro-Negro pode acabar sendo levado à Justiça. Ainda nesta reunião será decidido se a reprovação será mantida ou não.
Além de Patricia Amorim, estão envolvidos na questão das contas reprovadas de 2011 nomes como Michel Levy, ex-vice-presidente de finanças, Cacau Cotta, ex-vice de Fla-Gávea, e Leonardo Ribeiro, ex-presidente do Conselho Fiscal.
De acordo com Moysés Akerman, o trabalho da Comissão não se resumiu à preparação do parecer. Segundo o presidente, um modelo de gestão empresarial, preparado a partir das informações colhidas ao longo do trabalho, também foi entregue ao Conselho Deliberativo para que analisem e, assim, situações como esta não se repitam no Rubro-Negro nos próximos anos.
PONTOS QUE LEVARAM À REPROVAÇÃO NA ÉPOCA
Gastos elevados
No balanço, há uma indicação de R$ 400 mil gastos em cartão corporativo.
Saldo fantasma
Apesar de uma conta na Caixa ser apresentada com um saldo de R$ 1,73 milhão, os salários de funcionários estavam atrasados.
Prestação de contas
O valor de R$ 7 milhões aparece nas contas apresentadas pela gestão de 2011 sem as devidas justificativas.
Aguardando…
O valor de R$ 32 milhões aparece nas contas de 2011 como “aguardando classificação”.

Fonte: Lancenet

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