Fala Nação!
O Mengão deu mole ontem. Era a chance de aproveitar o embalo com a facilidade extra de estar enfrentando o Vasco, e digo extra menos por menosprezo ao nosso freguês, e mais pela situação dos caras dentro e fora de campo, que consegue ser pior que a nossa. Se nosso time é ruim, o deles é péssimo. Porém, novamente apresentamos uma queda vertiginosa de qualidade após sair na frente do placar e cedemos o empate.
Antes disso, o time fazia uma boa partida, chegando com qualidade nos passes, principalmente pelo lado direito, com Leo Moura (parabéns pelos 450 jogos capitão, não é pra qualquer um) e Paulinho. Este último, aliás, tem potencial para se tornar um grande jogador, mas precisa ser menos afobado na hora da criação das jogadas, correr menos e pensar um pouco mais, ter mais frieza na hora da definição a gol. Mesmo assim, quando parou e olhou, deixou Hernane Brocador na boa para abrir o placar, décimo gol dele no certame. Mais uma vez nosso artilheiro cumpre seu papel.
Quem mais uma vez não cumpriu seu papel, no entanto, foi João Paulo. Fraco como sempre na marcação, falhou feio no lance do empate dos vices. Mas não podemos colocar a culpa do empate só nele, pois continuamos repetindo a queda de produção ao longo do jogo principalmente após abrir o marcador. O Jayme precisa ver um jeito de corrigir isso. Outra coisa que nosso treinador poderia fazer é largar essa irritante insistência com Carlos Eduardo. Ou tenta salvar o investimento neste jogador ou tenta subir na tabela do campeonato. Uma coisa ou outra, porque com ele em campo fica difícil pra nós.
O placar de 1×1 deixou o Flamengo ainda com uma distância razoável da zona de rebaixamento, o que é nosso único objetivo restante neste Brasileirão, infelizmente. Estamos há 11 pontinhos de honrar nossa justa fama de incaíveis, poder planejar com tranqüilidade o próximo ano e focar em surpreender na Copa do Brasil levando o terceiro caneco pra Gávea. Então por favor Mengão, vamos vencer o Inter na quinta, nem que seja por meio a zero, pois assim estaremos muito próximos de nossa meta imediata. Que assim seja!
SRN,
Felipe Gabrielli.