Após a derrota para o Botafogo, o que ficou marcado foram os aplausos e o apoio da torcida rubro-negra a um time que havia acabado de tomar uma virada em um clássico. Jayme de Almeida chegou a dizer que as atuações haviam resgatado os torcedores. Mas ontem ficou bem claro que essa relação de amor é na base do “eterno enquanto dure”. Quando a equipe não atuar bem, será cobrada.
Já cantava Barão Vermelho em “Flores do mal” que a “A mesma mão que acaricia, fere”. E sobrou até para Jayme de Almeida, outrora aclamado e ontem chamado de burro.
A sorte é que a retórica também pode ser considerada verdadeira. Bastou Hernane desempatar o jogo que vaias, críticas e xingamentos foram esquecidos e os aplausos voltaram a dar o tom na arquibancada. Lembra-se do Jayme, aquele treinador burro? Pois é, também deixou de ser.
Nesta relação entre emoção e razão vive a torcida rubro-negra. Mas que fique claro que: se quer aplausos, é bom vencer.
Fonte: Lancenet