Em 2001, Hernane visitou o Maracanã durante uma rápida passagem pelo Rio de Janeiro. Ainda era só um garoto que sonhava em ser jogador e ter seu nome gritado no estádio de futebol mais importante do mundo. Pois ele realizou. Com juros e correção monetária.
O baiano que um dia sonhou em brilhar no Maracanã. E conseguiu.
O baiano de Bom Jesus da Lapa viveu contra o Botafogo, pela Copa do Brasil, uma noite mágica. Marcou três dos quatro gols que classificaram o Flamengo. E ouviu o Maracanã quase inteiro ovacioná-lo em peso.
“Quero fazer história no Flamengo e virar ídolo dessa torcida. Sei que falta muito ainda, mas estou no caminho certo”. A entrevista, dada ao canal de TV por assinatura Sportv logo após o jogo, foi de uma simplicidade de quem é grande sem saber.
É a segunda vez que Hernane marca três vezes no mesmo jogo. Em abril, contra o Remo, o atacante decidiu a vitória por 3×0 – antes dele, o último a fazer um hat-trick tinha sido Thiago Neves, em outubro de 2011.
Hernane não é craque. Mas funciona. É daqueles atacantes que permeiam o imaginário popular. Artilheiro de um toque só. O cara que empurra a bola pra dentro. Uma camisa 9 que basta.
Para a torcida do Flamengo, o Brocador, como se autointitulou, está na linhagem de Fio Maravilha, Nunes e Gaúcho. Referência que nunca encantaram, mas que encheram os corações rubro-negro de alegria.
Fonte: Bruno Formiga – Ei
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