Trinta e seis milhões de reais por ano. Essa é a previsão do Flamengo para receita de sócio-torcedor a partir da próxima temporada. Com o boom do “Nação Rubro-Negra” para decisão da Copa do Brasil, contra o Atlético-PR, as contas do departamento de marketing apontam para marca de 60 mil membros ao término de 2013, o que geraria aos cofres rubro-negros cerca de R$ 3 milhões mensais. Caso a expectativa seja cumprida, a “parceria” com a torcida passará a ser a segunda maior fonte de renda do clube, perdendo apenas para cotas de televisão. O sucesso imediato, por sua vez, faz com que os cariocas sonhem alcançar marcas bem maiores e alcance gigantes mundiais, como Real Madrid e Barcelona.
Com meta de 60 mil sócios em 2013, Fla arrecadará R$ 36 milhões.
Na noite de terça-feira, o programa tinha ultrapassado os 53 mil sócios-torcedores, muito próximo do Santos, terceiro colocado no ranking nacional – Inter e Grêmio ocupam as primeiras posições. Apesar dos protestos em relação ao preço dos ingressos para finalíssima contra o Atlético-PR, o número de adesões não para de crescer e a previsão é de que 70% dos bilhetes sejam comprados por associados, que contam com prioridade na compra e desconto de 40%.
Com a resposta positiva nos primeiros oito meses, o Flamengo trabalha agora para potencializar os benefícios que extrapolam a comercialização de ingressos, até mesmo para que o crescimento não pare fora do Rio de Janeiro. No momento, mais de 60% dos membros do “Nação Rubro-Negra” são cariocas. De acordo com o diretor de marketing, Fred Luz, o projeto tem um potencial de crescimento muito grande e precisa ser aperfeiçoado para alcançá-lo.
– Estamos tentando fazer com que o Flamengo ganhe muito valor. Para vocês (imprensa) terem uma noção: quem menos arrecada dinheiro com torcedor é o Flamengo. Quem mais leva dinheiro para casa por torcedor é o Internacional. Se o Flamengo tivesse a mesma conversão, a receita anual seria de R$ 1 bilhão. Ou seja, olhamos para Barcelona e Real Madrid com receita de 500 milhões de euros e existe, sim, a possibilidade de o Flamengo chegar lá. Mas vamos ter que criar muito. Temos que criar programas, gerar recursos e o clube vai crescer sucessivamente. Existem estudos, contas, mas não há um modelo absolutamente desenhado. As possibilidades são muito fortes.
Fonte: GE
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