Acreditar em destino me parece bobo. Prefiro acreditar na idéia de que sou capaz de mudar o curso da minha vida sempre que necessário ou desejado. As pessoas tem esse dom.
Clubes de futebol, pela sua grandeza, geralmente são mais inertes.
É necessário um grande volume de capital, tempo e até sorte para se chegar aos títulos. É lugar comum dizer que um grande time não se monta da noite pro dia.
Até aqui tudo muito lógico. Porém existe uma outra força que se opõe à lógica no futebol: o peso de uma camisa.
E contradizendo todas as previsões e temores de um ano de reconstrução, a nossa camisa mais uma vez nos trouxe um título de peso e nos manteve no nosso devido lugar.
Eis aí que um infortúnio administrativo, um erro primário não condizente com a seriedade e competência da nossa atual gestão, ameaça nos punir fora do campo, nos conduzir a um lugar que não é nosso.
E lá estava a Portuguesa.
Se mostrar sua força dentro de campo e conquistar suas glórias por direito dentro das quatro linhas parece ser um fardo característico do Flamengo, ser beneficiado por um tribunal na fatídica rodada #39 e escapar de um lugar merecido pelo descaso de sua equipe dentro de campo, não nos parece familiar.
Julgue você certo ou errado, sorte ou oportunismo, eles estavam certos.
A história, sim, se repete. É o destino.
Saudações rubro-negras,
IB.
Saudações rubro-negras,
IB.