Dúvida. Essa é a palavra que melhor ilustra algumas contratações realizadas nesta janela de transferências. A chegada de Elano ao Flamengo é um exemplo perfeito. O meia estava em baixa no Grêmio, clube no qual amargou o banco de reservas após lesão nas costas. Agora, o jogador chega para ser o principal articulador do Rubro-Negro na Copa Libertadores. Será um tiro no escuro?
A exemplo de Elano, outros atletas seguem a mesma linha. E não é necessário ir muito longe. Ainda no Fla, a aposta para ser o centroavante que brigará por posição com Hernane é Alecsandro. O atacante, ex-Atlético-MG, jogou 50 vezes pelo Galo no ano passado e marcou 11 gols. É importante analisar que o jogador foi reserva em mais de metade das partidas. E os números são duvidosos para um reforço para a Libertadores.
Outro atacante que anda mal das pernas é Marcelo Moreno. Preterido no Grêmio, o brasileiro naturalizado boliviano chegou como solução ao Rubro-Negro carioca em 2013, mas não vingou. Por incrível que pareça, mesmo em período de vacas magras, o centroavante encheu os olhos do atual campeão brasileiro, o Cruzeiro, que anunciou o jogador semana passada.
Migrando da linha de ataque para o setor defensivo, outros nomes saltam à vista. Currículo não falta para o pentacampeão Lúcio, mas o zagueiro não tem boas atuações há um bom tempo e acaba de viver, no São Paulo, o pior ano da carreira. As pixotadas e expulsões, entretanto, não assustaram o Palmeiras, que apostou no defensor para o ano do centenário.
Ainda em território alviverde, outra transação sem brilho. O zagueiro uruguaio Victorino sequer entrou em campo pelo Cruzeiro em 2013, mas será opção no elenco do Verdão este ano.
Enfim, quem não arrisca não petisca.
O MISTÉRIO QUE CERCA BOLATTI
Bolatti defendia a italiana Fiorentina ntes de ser contratado pelo Internacional, em fevereiro de 2011, por R$ 11 milhões. Ele era visto como o substituto ideal para Sandro, negociado com o Tottenham, da Inglaterra. Só que o argentino acabou não correspondendo às expectativas.
O seu início no Inter foi bom. Só que Bolatti foi perdendo espaço na sequência da temporada e no ano seguinte. Além de quase sempre ser o preterido pelo excesso de estrangeiros do plantel colorado, ele não demonstrava a garra característica dos argentinos.
No primeiro semestre de 2013, o volante foi emprestado ao Racing, da Argentina. Retornou ao Internacional e nem entrou em campo. Resta saber como o jogador se portará defendendo o Botafogo.
Fonte: Lancenet