O Flamengo pode fazer uso de uma cláusula no contrato de aquisição de Hernane, assinado em maio do ano passado, para evitar a negociação do atacante com o Al Jazira, dos Emirados Árabes. Essa possibilidade, porém, demandará investimento por parte do clube.
Um termo no acordo dá a possibilidade de o Rubro-Negro adquirir parte ou até mesmo a totalidade dos outros 50% dos direitos econômicos do jogador. Essa fatia, na verdade, é dividida entre a Energy Sports, que tem 15%, e o empresário do atacante, Paulo Pitombeira, detentor dos outros 35%.
A primeira oferta do Al Jazira foi de 3,5 milhões de euros (R$ 11,3 milhões), prontamente recusada pelo Flamengo. O clube, então, subiu o valor para seis milhões de euros (R$ 19,5 milhões), número mínimo pedido pelos dirigentes cariocas para iniciar conversas. Preço, entretanto, que é inferior aos oito milhões de euros (R$ 26 milhões) determinados como multa pela quebra do vínculo, que vence em fevereiro de 2016.
O advogado da Energy, Breno Tanure, que embarcou na quinta-feira para Dubai com o intuito de tratar sobre a negociação, também tem como cliente o próprio Al Jazira. Ele informará aos árabes o interesse do Flamengo de adquirir a parte dos outros 50% dos direitos econômicos.
O Al Jazira fez uma oferta ao jogador de 1,2 milhão de euros (R$ 3,9 milhões) por temporada para que ele deixe o Flamengo. O valor corresponde a cerca de R$ 325 mil por mês, pouco mais do dobro que o atacante ganha no Rubro-Negro (R$ 150 mil mensais).
Artilheiro do Flamengo em 2013 com 36 gols, Hernane é, hoje, o xodó da torcida e referência no ataque. Ao lado de Elias, foi o protagonista na temporada passada, especialmente na conquista da Copa do Brasil.
Fonte: Lancenet