Apesar de agradar torcida e jogador, o desfecho da negociação envolvendo o atacante Hernane irritou parte dos envolvidos. No Rio de Janeiro desde segunda-feira – hospedado no hotel do Flamengo – para definir o futuro de seu atleta, o empresário do Brocador, Paulo Pitombeira, não gostou da postura da diretoria do clube nas conversas.
Mesmo entendendo a permanência, o agente do atleta procurou o diretor Paulo Pelaipe diversas vezes, mas teve dificuldades para sentar e conversar. Para Pitombeira, o clube “fugiu” e não quis negociar um novo contrato – com aumento salarial – para Hernane.
Por sua vez, Paulo Pelaipe se defendia e informava que a demora se dava pelo fato de não poder tomar uma decisão sem o aval do vice de futebol do clube, Wallim Vasconcellos, que está em viagem ao exterior. A diretoria queria a permanência de Hernane, mas não admitia um aumento. O atacante recebe R$ 150 mil por mês e, através de seu agente, pleiteava ter novos vencimentos de R$ 250 mil.
No final, apesar das divergências dos bastidores, o desfecho agradou torcedores e, principalmente, Hernane. Alheio aos problemas entre empresário e cartolas, o atleta não escondia de pessoas mais próximas que gostaria de permanecer no clube que se destacou em 2013, apesar da milionária oferta do mundo árabe.
Fonte: UOL