A tarde esteve por ser alvinegra no Pacaembu, que viu o Corinthians criar cinco chances claríssimas de gol e aproveitar apenas uma, com Romarinho, já aos 15 do segundo tempo.
Antes, no primeiro tempo, Guerrero perdeu gol certo e, no começo do segundo do tempo, Fernando Prass evitou duas oportunidades de Romarinho e outra do mesmo Guerrero, cara a cara.
O Palmeiras, ao contrário, criou uma chance no primeiro tempo desperdiçada por Mazinho, outra no início do segundo com Leandro e empatou aos 37, em potente cabeçaca de Alan Kardec, aproveitando-se de um escorregão do zagueiro Felipe: 1 a 1.
O Corinthians foi melhor no todo, com duas boas estreias de Jadson e Bruno Henrique, mas saiu com gosto de derrota, ao passo que o Palmeiras, com Valdivia em má jornada, saiu com sabor de vitória, ainda invicto, por sinal.
No Pacaembu, porque quem tem cabeça tem medo, apenas 23 mil torcedores para o Dérbi.
Já no Independência, com 18 mil torcedores, Galo e Cruzeiro fizeram um clássico que parecia ser jogo de Libertadores.
Tenso, pegado, com um árbitro banana e poucas chances de gol, sem trabalho para os goleiros.
Resultado? 0 a 0.
Pior aconteceu no Maracanã, para só 13 mil torcedores.
Douglas estreou no Vasco fazendo um gol de falta e dando o passe para Fellipe Bastos fazer 1 a 0, aos 36 do primeiro tempo.
Como?
É, Douglas já havia feito, aos 11 minutos de jogo, um gol, claro, a olho nu, ainda mais com um auxiliar encostado na trave.
Mas a arbitragem não viu.
E viu, aos 39, em cobrança de Elano, a bola muito mais duvidosa inteiramente dentro do gol, para que o Flamengo empatasse.
Aí o segundo tempo foi mais de pancada que de futebol e, aos 44, Gabriel virou o placar para o rubro-negro, que mesmo vindo de viagem desgastante ganhou o Clássico dos Milhões, hoje dos Milhinhos.
Fonte: Blog do Juca Kfouri