É evidente que o Vasco tem nos bastidores da Federação um inimigo que fará o possível para o clube não obter êxito no Estadual.
E até com certa lógica: Eurico Miranda não é apenas um “conselheiro” de Rubens Lopes, o presidente da entidade.
É, acima de tudo, um opositor à atual gestão vascaína tentando retomar o poder que esteve em suas mãos por mais de 20 anos _ a maior parte como um vice.
Portanto, o Vasco não necessita de outro.
E o técnico Adílson Batista precisa, urgentemente, ser informado disso.
O time que tem em mãos não é uma maravilha, longe disso, mas o acovardamento tático idealizado por ele dificulta ainda mais.
Embora tenha números razoáveis, o Vasco deixa a impressão de que se conforta com pouco.
Na fase final, contra Flamengo e Fluminense, já classificados, o time precisará de mais ousadia e confiança.
Ou sucumbirá mais uma vez…
Fluminense 1 x 1 Vasco.
Se havia em Renato Gaúcho alguma dúvida quanto à importância de Valencia para este time do Fluminense, acho que não existe mais.
A presença do colombiano ajusta o meio-campo, equilibra o todo e devolve a força.
Ainda mais quando Fred ajuda na recomposição, se movimenta lateralmente e mostra estar apto para desempenhar seu papel, como vimos no clássico
Fica forte demais, o Fluminense.
E se o oponente ceder os espaços para a criação, como o fez o Vasco, melhor ainda.
Pedro Ken não ajudou como volante, tampouco foi útil à criação.
Guiñazu e Aranda se viram sobrecarregados, os laterais se encolheram e o time cruzmaltino, como em outros jogos, cedeu espaços e a vantagem.
Adílson Batista se orgulha do rendimento defensivo do seu conjunto, mas deveria buscar melhor performance ofensiva.
Pois vai precisar muito dela…
Flamengo 2 x 2 Bangu.
Jogo na medida para os rubro-negros conhecerem mais um pouco dos jogadores que estão sendo trabalhados.
Impossível julgá-los por uma apresentação, mas o atacante Nixon, autor de dois gols, mostrou mais uma vez ter vocação para o ofício.
A volta de Luís Antônio, que jogou parte do segundo tempo, foi também um ganho a ser considerado.
Meio que por acaso descobrimos a serventia para os jogos deficitários dos Campeonatos Estaduais.
Algo que o Atlético-PR fez em 2013 e hoje alguns clubes copiam.
Boavista 2 x 1 Botafogo.
Repito: impossível avaliar uma partida de futebol quando um dos times vai a campo fazer figuração.
E assim tem sido nos jogos do Botafogo desde que saiu da disputa do título.
E isso independe de falarmos de titulares ou de reservas.
O erro de Eduardo Húngaro foi não ter preparado um time suplente, com estratégia e missão para o Estadual.
O que se trem visto com a camisa do Botafogo é um amontoado de atletas…
Só isso…
Fonte: Blog do Gilmar Ferreira