
O dia 27 de março de 1989 é marcante na história da seleção brasileira e do futebol mundial. A data crava a última vez que Arthur Antunes Coimbra, o Zico, usou a camisa do time nacional. O técnico do Brasil na época era Sebastião Lazaroni. O ídolo do Flamengo integrou as lendárias seleções de 1982 e 1986, mas nunca venceu uma Copa do Mundo.
Pela seleção brasileira, Zico marcou 54 gols nos 78 jogos oficiais que disputou. Nas três Copas em que participou, 1978, Argentina, 1982 na Espanha e 1986 no México, o meia foi um dos protagonistas dos grupos formado por Telê Santana. Ao lado de Sócrates, Falcão e Careca, o camisa 10 encantou o mundo com um futebol envolvente e encantador nos anos 80. Sua despedida foi em um amistoso da seleção contra o Resto do Mundo, realizados há exatos 25 anos.
Esse jogo foi realizado na Itália, no Estádio Comunale Friulli, em Údine, e o Brasil saiu na frente com gol de Dunga, mas levou a virada com os gols de Francescoli e Detari. Após a partida, Zico entregou a mística camisa 10 para a comissão técnica da Udinese, clube que o contratou na Itália.
Temido pelos adversários, o “Galinho de Quintino”, como também era conhecido pelo seu corpo franzino, é até hoje um dos maiores ídolos do rubro-negro carioca, senão o maior, e pelo clube foram 826 partidas em duas passagens, com 539 gols. Com o Flamengo, Zico conquistou a Copa Libertadores de 1981 e o Campeonato Mundial de Clubes no mesmo ano, quando foi eleito o melhor jogador da vitória por 3 a 0 contra o Liverpool, da Inglaterra.
Fonte: Estadão