Esse carnaval foi com certeza o mais emblemático para nós rubro-negros: celebramos o nosso natal em plena Marquês de sapucaí, com o nosso Eterno Galinho de Quintino sendo prestigiado por toda a avenida. Fico grato pela Imperatriz ter escolhido não só um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos como também uma das figuras mais irreverentes e mundialmente respeitada dentro do esporte. Um exemplo pra muitos desses jovens que ainda tentam formar seus nomes.
Eis que por uma ironia da vida, numa quarta-feira de cinzas, um nome há pouco tempo desconsiderado, ressurge. Luis Antônio, enfim, dá o braço a torcer e é reintegrado ao elenco, comprovando a falta de credibilidade de seu empresário e justificando o excesso de confiança da diretoria em querer aceitá-lo de volta, como se nada tivesse acontecido.
Não seria demais atribuir tal feito ao galinho, que já é responsável por milhões de meninos sonharem em vestir o manto sagrado e treinarem faltas com a camisa pendurada no travessão. Qualquer garoto de hoje que soubesse o quanto era difícil se manter bem economicamente naquela época jogando pelo time que tanto ama, saberiam o que teriam de fazer pra se tornarem ídolos dessa grande massa.
A nós, que só acompanhamos, resta esperar que as atuações desse menino faça jus àqueles que já fizeram história pelo clube.
(Desculpem pelas poucas palavras, mas minha disposição pra escrever esbarrou na data de hoje. Semana que vem tem mais.)
Por: Reinaldo Rodrigues