Para evitar conflito de R$ 120 mi, clubes recuam na Justiça Comum.

Preocupados com um desgaste que poderia superar os R$ 100 milhões, os clubes recuaram na ideia inicial de punir com a perda da cota de TV o descumprimento do pacto firmado no último mês, durante o conselho técnico da CBF, caso tentem tirar proveito de eventuais ações de torcedores na Justiça Comum. O acordo ainda não foi assinado, mas entre os dirigentes a conversa agora gira em torno da criação de um código de ética.

Boa parte não acredita em punição a times como Corinthians e Flamengo no modelo proposto durante o encontro na sede da entidade. O contrato de transmissão dos dois vale atualmente R$ 120 milhões.

“Não tem mais isso. Essas penas não são adequadas. O objetivo é ter um documento de ética entre os clubes estabelecendo um nível de comportamento porque hoje o diálogo no futebol brasileiro é muito difícil. Alguns procedem de uma maneira, outros de forma totalmente diferente. Existe um individualismo exagerado”, afirma o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, ao ESPN.com.br.

Ao lado do diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, ele é o responsável pelo estudo da situação.

Em contato anterior com a reportagem, Carlô, como é conhecido, havia indicado que uma das penalidades previstas na hipótese de desrespeito ao pacto era o não repasse da cota de televisão.

A princípio, o prazo para a assinatura do acordo continua sendo até o início da próxima edição do Brasileiro, prevista para 20 de abril.

“Poderíamos discutir punições mais pesadas ou não, mas, no fim das contas, seguiriam cabendo recursos”, prossegue Vilson de Andrade, que defende o apego aos princípios morais.

Segundo apurado pelo ESPN.com.br, simultaneamente ao código de ética, os clubes conversam também a respeito do estabelecimento de uma comunicação online mais efetiva no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), evitando, assim, episódios como o caso Héverton, que desencadeou toda a confusão ao fim do último Brasileiro e que deve levar a Portuguesa a recorrer à Justiça Comum até a próxima sexta-feira.

Com o registro disponibilizado a todo o público, a avaliação é de que possíveis suspeitas como a levantada pela Lusa contra o ex-representante do time, Osvaldo Sestário, não seriam mais capazes de suscitar qualquer dúvida.

No conselho da CBF, os dirigentes haviam concluído que, somente atingindo a principal fonte de receita de praticamente todos os clubes, seria possível desencorajá-los a partirem para a Justiça Comum e repetirem o que aconteceu com a briga entre Fluminense, Portuguesa e Flamengo contra o rebaixamento.

Fonte: ESPN

Coluna do Flamengo

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