O Flamengo recebeu, nesta quarta (09), no Maracanã, o León, do México, em jogo decisivo para o clube na Copa Bridgestone Libertadores. Nem mesmo o apoio da torcida foi suficiente: perdeu por 3 a 2, em jogo agitado. O resultado eliminou o Rubro-Negro do continental precocemente, ainda na fase de grupos, a exemplo do que aconteceu em 2012. Confira cinco momentos que marcaram o duelo:
Final de campeonato
O Flamengo não esperou nem mesmo passar a fase de grupos para viver a sua primeira “final” na Libertadores. Contra o León, no Maracanã, precisava vencer para avançar às oitavas de final da competição. A torcida entendeu a importância do duelo e lotou o estádio: mais de 60 mil rubro-negros assistiram à tragédia in loco. O clube perdeu por 3 a 2 e está fora do continental.
De tirar o fôlego
“Nós jogamos bem no primeiro tempo”, avaliou o zagueiro Wallace na saída do gramado. É verdade. Para o azar dos flamenguistas e a sorte de quem gosta de bom futebol, o León também se apresentou em grande estilo. Resultado: quatro gols em 45 minutos, dois para cada lado. Arizala abriu a contagem para os mexicanos, de cabeça. André Santos usou a mesma arma para empatar. Boselli, logo na sequência, devolveu a vantagem aos visitantes, mas Alecsandro tratou de deixar tudo igual. O placar eliminava os anfitriões.
Vale o sacrifício
Ainda no primeiro tempo, Alecsandro foi ajudar a defensiva e subiu para despachar bola pelo alto, mas, por lá, só encontrou a cabeça do companheiro Samir. Abriu corte acima da orelha. O atacante teve de sair de campo para estancar o sangue, bastante sangue, e voltou vestindo toca de natação. “Não é bom jogar com aquilo. O Doutor, no intervalo, perguntou: ‘Quer tomar ponto agora ou depois do jogo?’. Falei para fazer logo. Sem anestesia dói muito, estava gritando no vestiário, mas é assim mesmo”, disse.
A pá de cal
Aos 38 minutos do segundo tempo, com 2 a 2 no placar, a situação do Flamengo já era desesperadora. O empate não adiantava. Foi quando Carlos Peña, uma das referências do León, arrancou pelo meio de campo e serviu o companheiro Hernández, que driblou Samir e bateu cruzado. O mesmo Peña apareceu livre na área para estufar as redes, carimbar a vaga dos mexicanos e dar início aos gritos de “time sem vergonha” vindos das arquibancadas do Maracanã.
Que papelón
De Cabañas a Carlos Peña, do América do México ao León, os times do país da América Central confirmam papel de algozes do Flamengo na Libertadores. A exemplo do que aconteceu em 2008, foi um clube de lá que enterrou os sonhos rubro-negros. 60 mil torcedores emudeceram um Maracanã vibrante durante os 90 minutos. O azarão Bolívar, com 11 pontos, liderou o grupo 7. O Léon, com 10, tomou a segunda vaga.
Fonte: Fox Sports