Aos 34 anos, Deivid resolveu pendurar as chuteiras. O agora ex-atacante confirmou a decisão nesta quarta-feira, em nota oficial. Com isso, frustra os planos do Botafogo, que planejava contratá-lo. Mas sua presença no futebol pode ganhar continuidade: ele pretende se tornar treinador.
O último clube de Deivid foi o Coritiba. Ele também defendeu equipes como Corinthians, Cruzeiro, Santos e Flamengo.
– Desde que voltei da Europa, em 2010, já vinha pensando no que iria fazer quando parasse de jogar. Quando assinei com o Coritiba, projetei pendurar as chuteiras ao término do contrato, que iria até abril do ano que vem, mas infelizmente isso acabou não sendo possível. Nas últimas semanas, recebi propostas de clubes do Brasil e do exterior, mas conversei com minha família e pessoas próximas e achei que era o momento de parar por aqui – disse ele.
Deivid iniciou a carreira no final dos anos 90, no Nova Iguaçu. Passou pelo Joinville antes de ir para seu primeiro clube grande, o Santos. Na Vila, começou a se destacar nacionalmente. Logo foi para o Corinthians, onde foi campeão da Copa do Brasil e do Torneio Rio-São Paulo. No primeiro, foi o artilheiro da disputa, com 13 gols.
O atacante teve temporada ainda melhor no ano seguinte. Fez parte do histórico time do Cruzeiro que conquistou o Estadual, a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro. Foi para o Bordeaux, da França, de onde retornou para ser campeão brasileiro pelo Santos em 2004. E aí voltou para a Europa, onde defendeu o Sporting, de Portugal, e o Fenerbahçe, da Turquia.
O jogador regressou ao Brasil em 2010 para jogar pelo Flamengo. Não teve o mesmo sucesso que alcançou nos outros clubes do país. Rumou para o Coritiba, onde ganhou o Estadual de 2013 antes de decidir se aposentar.
Aprendizado
Deivid acredita que a experiência que acumulou ao longo da carreira já serve como base para o plano de virar treinador. Ele quer fazer cursos de gestão e estágios com técnicos renomados para se preparar melhor.
– Comecei a jogar com oito anos e em 1998 me tornei profissional. Nunca me imaginei fora do futebol, e trabalhar como treinador é uma consequência natural. Fui comandado pelos melhores técnicos nos clubes em que atuei, além de ter sido companheiro de jogadores extraordinários, e tudo o que aprendi com eles será importante na criação do meu próprio estilo de trabalho – completou.
Fonte: GE