O pedido dos atletas rubro-negros pelo futuro dos esportes olímpicos do clube foi atendido. Em reunião no Salão Nobre, na noite desta segunda-feira (14.04), o Conselho Deliberativo votou sim pela adaptação do Estatuto à nova Lei Pelé. Antes da votação, dezenas de atletas lotaram o segundo andar da sede da Gávea, distribuindo folhetos explicativos e adesivos pedindo apoio.
A adequação era necessária para que o clube pudesse acessar parte de um montante de R$ 130 milhões liberado pelo governo federal, verba corresponde a 0,5% da receita das loterias esportivas. Para usufruir deste benefício, o Estado também exige as Certidões Negativas de Débito (CNDs), que o Rubro-Negro já possui desde abril de 2013.
Agora, além do valor acumulado desde a aprovação da lei, o Flamengo terá acesso a cerca de R$ 40 milhões por ano, a partir de 2015. O clube também têm mantidos todos os seus projetos incentivados que já ajudavam as modalidades olímpicas a serem potências esportivas brasileiras.
“Essa mudança é muito importante para os esportes olímpicos. Fomos várias vezes campeões, em todas as modalidades, seria um pecado não termos acesso a esse benefício”, disse Fernando Pereira, treinador da natação. Marina Valladão, treinadora do nado sincronizado, também seguiu o mesmo pensamento.
“É essencial para trazer o melhor para o clube. Do jeito que estamos conseguimos trazer tanta coisa boa, com a liberação da verba, virão mais títulos e vitórias”, afirmou.
Edson Terra, gerente de esportes aquáticos do clube, lembrou ainda que seria uma enorme perda para o clube e para o país a adaptação não ser aprovada.
“É vital. Não só para os esportes olímpicos do Flamengo, como para os esportes olímpicos do Brasil. O Flamengo, se não é o maior fornecedor de atletas da história do Brasil, está entre os três primeiros. Estamos fazendo um trabalho muito bonito, tão próximo de uma Olimpíada, aqui no Rio de Janeiro. Em uma época em que as empresas olham para os clubes, o Flamengo não poderia ficar fora disso”, concluiu.
Fonte: Site Oficial do Flamengo