Mais uma rodada do Campeonato Brasileiro marcada por “equívocos” de arbitragens favoráveis a clubes paulistas.
Da expulsão precipitada de Leonardo Moura, na derrota do Flamengo para o Corinthians, com critério discutível e desigual na aplicação do cartão vermelho, à infração inexistente no lance que originou o gol do São Paulo no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro.
Duas partidas decididas com “erros” de arbitragem na primeira rodada, duas outras na segunda, e assim vamos nós achando que o problema é a falta de recursos tecnológicos, à velocidade do jogo, à cegueira dos apitadores.
Afinal, quem não se equivoca, não é mesmo?
Palmeiras 0 x 1 Fluminense.
Atuação segura do time de Cristóvão Borges.
Jogou como se estivesse em casa e se impôs com marcação no campo adversário.
O técnico, porém, permanece não fazendo, obrigatoriamente, as três substituições.
Walter se irritou, mas ele que se acostume.
Cristóvão é assim, costuma fazer apenas duas mexidas.
E seu time está muito bem, e com viés de subida.
Ou seja: a cada jogo, melhor…
Botafogo 2 x 2 Internacional-RS.
Aos poucos, Mancini descobre melhores opções para a montagem e organização de um time competitivo.
Sheik mostrou na estreia o quanto agregará, e Edílson foi bem jogando como volante.
Júnior César e Daniel deram equilíbrio e mobilidade e assim o Botafogo vai ganhando nova cara.
Vejamos se a diretoria faz a parte dela, se oposição não atrapalha e se a torcida segue dando voto de confiança…
Corinthians 2 x 0 Flamengo.
Atuação dentro das expectativas.
Jayme de Almeida precisará de criatividade para fazer o time andar sem opções de qualidade.
Repito: o Flamengo voltou ao ponto onde parou em 2013.
Elano e Éverton, por si só, não garantem a qualidade necessária. Mugni, nem se fala.
O elenco precisa de mais uns três jogadores de bom nível para fazer com que o todo seja percebido de outra forma.
Luverdense 2 x 1 Vasco.
Perder para um time que subiu há pouco da Série C é um risco que se corre na disputa da Série B.
É desconfortante, expõe a instituição, mas os vascaínos precisam de calma e inteligência.
Porém, desfalques à parte, é preciso saber o que Adílson Baptista tem contra o colombiano Montoya.
Não se justifica a má vontade quando confrontada à benevolência com outros menos talentosos.
Por ora, é o que intriga…
Fonte: Blog do Gilmar Ferreira