Este blog criticou o comportamento de jogadores de Flamengo e Vasco. Eram 22 valentões dispostos a dividir com o árbitro a tarefa de apitar o jogo, numa lamentável disputa pelo papel de xerife do clássico que abriu a decisão do Estadual. É possível ter paz para apitar um jogo nestas condições? Realmente, não deve ser fácil ser juiz no Brasil.
O blog criticou, também, os presidentes de Flamengo e Vasco. No lugar de tomarem microfones e aproveitarem os holofotes para, pela primeira vez no ano, fazer algo que promova o campeonato e tente atrair a torcida aos estádios, apelaram para o discurso fácil e antiquado das lamentações contra o juiz. E justamente duas diretorias que chegaram ao poder prometendo modernidade, mudança.
Mas é fato que Rodrigo Nunes de Sá errou. E muito. E ficou claro, também, que mostrou absoluta insegurança. Ficou vulnerável à falta de educação e esportividade dos jogadores. Ou de boa parte deles. Surpreende a postura instável do árbitro?
Talvez o vídeo abaixo ajude a responder. Rodrigo Nunes de Sá apitava o jogo entre Operário e Mirassol, em Ponta Grossa, no Paraná, pela Série D do Brasileiro de 2011. Em dado momento, expulsou o lateral George, do time local. Enquanto o jogador reclamava, aos gritos, o juiz desabou levando a mão ao rosto. Como se tivesse levado uma violenta cabeçada. A imagem dá a nítida impressão de uma simulação muito mal feita. Daquelas que muitos jogadores brasileiros com vocação para ator canastrão teimam em fazer.
Rodrigo alegou na súmula do jogo que, por estar muito próximo, George “projetou a cabeça” contra a dele e o atingiu. Em seguida, relata que se desequilibrou. Não é o que aparenta a imagem. O jogador do Operário garantiu, à época, não ter encostado em Rodrigo Nunes de Sá.
Tire suas conclusões.
Fonte: Blog do Mansur