O Flamengo escolheu a capital do país para tentar dar uma arrancada rumo a um título perdido nas últimas quatro edições da Série A. No quesito média de público, o clube da Gávea não é o mais querido do Brasileirão desde 2009, quando conquistou o Nacional pela última vez. De lá para cá, o Corinthians foi campeão de bilheteria por três anos consecutivos — de 2010 a 2012. Na temporada passada, o Cruzeiro desbancou a Fiel e terminou em primeiro no ranking. Com ingressos à venda desde ontem em um site específico apenas para sócio-torcedores, e a partir de amanhã em pontos de venda fixos no DF, o rubro-negro espera encher o Estádio Nacional Mané Garrincha contra o Goiás, no domingo, às 18h30, para largar na frente na classificação e nos rankings de público e arrecadação.
Na abertura da Série A de 2013, a torcida do Flamengo encheu a arena candanga, mas o público de 63.501 entrou na contabilidade do Santos. O Peixe era o mandante no empate por 0 x 0. Na contramão da CBF, o clube carioca tem um raking próprio no qual também leva em conta o público como visitante. No levantamento particular, o Flamengo terminou em primeiro. “O levantamento correto é o nosso. A prova disso é o jogo contra o Santos, aí em Brasília. Vocês (imprensa) viram. Tinha muito mais torcedor do Flamengo do que do Santos”, reclamou à época o vice de Marketing, Fred Luz.
No domingo, o atual campeão carioca se exibirá como mandante no remodelado Mané Garrincha pela sétima vez. No total, o clube arrastou 198.510 pagantes à arena nas partidas contra Coritiba, Atlético-MG, Portuguesa, São Paulo, Grêmio e Vasco. A média rubro-negra no DF é de 33.085 torcedores. Apesar dos altos preços na segunda casa em 2013, o Flamengo teve uma arrecadação bruta de R$ 11.106.580.
Além do público e da arrecadação, a diretoria espera atrair mais sócios. No último ranking divulgado ao Correio pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello, o número de adesões no DF perdia para São Paulo. “Brasília está em terceiro lugar. São mais de 4 mil. O segundo é São Paulo, pela última informação que eu tive. É até uma luta desigual porque São Paulo é muito maior do que o DF. Isso em termos absolutos. Em termos relativos, pode até ser que o DF seja primeiro”, disse o mandatário rubro-negro. Para ampliar o cartel, o preço do bilhete aos sócios do Flamengo pode custar no mínimo R$ 25 (ler serviço). Animado com a segunda casa rubro-negra, o presidente Eduardo Bandeira de Mello brinca: “O Mané Garrincha não é um elefante branco nem dourado, ele é rubro-negro (risos).”
Fonte: Super Esportes