Menon avalia campeões estaduais pelo Brasil.

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DEZ (Inter e D’alessandro)
O Inter de Dalessandro ganhou novo campeonato gaúcho. O argentino, capitão do time, se identifica muito com a torcida e está construindo sua história no Colorado. O Inter não pôde jogar no Beira-Rio e mesmo assim conseguiu um agregado de 6 a 2.
NOVE (ITUANO)
Pela terceira vez, um time do interior ganha o campeonato paulista. Ituano tem todo o motivo para comemorar e vibrar. Um time aguerrido, que soube superar as dificuldades. Por outro lado, é um time de muita cera e faltas. Eu ia colocar o Doriva aqui, mas como ele falou que foi tudo obra de Deus e Jesus, deixa para lá.
OITO (CLIMA DE COPA)
Multidões comprando figurinhas. Lojas decoradas com verde e amarelo. A Copa chegou. Quem duvida, vai pagar mico.
SETE (CRUZEIRO, BAHIA E FLAMENGO)
O Flamengo merecia mais, mas não podemos esquecer da eliminação na Libertadores, ficando de fora em um grupo vencido pelo Bolívar. Mas na decisão do Rio, teve o domínio tático do jogo o tempo todo. O Vasco tinha a bola e o Flamengo, o contra-ataque. E era muito mais perigoso. O Cruzeiro aproveitou a vantagem e ganhou o título mineiro com um 0 x 0. Dominou o jogo. Poderia merecer mais, mas é o Mineiro, não? Só dois times. O mesmo vale para o valente Bahia
SEIS (LONDRINA e ALEXANDRE PATO)
Mais um time vindo do interior. O Londrina, do professor Cristiano Símon, recém convertido às alegrias e tristezas do futebol, ganhou do Maringá nos pênaltis. Parabéns para o campeão e um sinal de aviso para os grandes da capital. Alexandre Pato não fez mais do que a obrigação em marcar um gol contra o CSA. Mas a maneira como vibrou e participou do jogo aumentou as perspectivas sobre seu futebol.
CINCO (PORTUGUESA e FLUMINENSE)
Vai ou não vai? O departamento jurídico aposta na luta em tribunais para se manter na Série A,  mas o presidente Ilídio Lico dá mostras de capitulação. O que é necessário é fazer urgentemente uma devassa interna para saber quem vendeu o clube. Uma investigação minuciosa, com lupa. O Fluminense, de Cristóvão cumpriu a obrigação e eliminou o Horizonte.
QUATRO (SANTOS e ADÍLSON BATISTA)
O time revelou novos Meninos da Vila, fez um campeonato empolgante, marcou gols sem parar e… não conseguiu superar o Ituano em dois jogos. Beleza sem título é igual  quando se fala que uma mulher feia tem grande beleza interior. Beleza interior é ótimo em igrejas de Ouro Preto. O técnico do Vasco, que está reconstruindo a carreira após um período muito ruim, exagerou na retranca no final do jogo. Deu campo ao Flamengo e foi castigado.
TRÊS (MANO MENEZES, ROSENBERG E AIDAR)
Já ligou para o Doriva e pediu desculpas por aquelas insinuações e bobagens sobre os Deuses do Futebol? Ele, que não conseguiu se fazer entender pelos jogadores do Flamengo, poderá reparar a injustiça se falar devagarzinho. Os cartolas demonstraram, com frases grosseiras, estarem abaixo do nível de seus clubes.
DOIS (BOTAFOGO E CAP)
O Botafogo priorizou a Libertadores e fez um fiasco no Carioca. E, fez outro fiasco na Libertadores, levando um baile do San Lorenzo na última rodada. O Papa agradeceu . Agora, a uma semana do Brasileiro, procura técnico porque Húngaro já era. O Atlético veio com Portugal, técnico sem nenhum trabalho no Brasil. Ficou fora da Libertadores e do Paranaense.
UM (COB E ADRIANO)
A intervenção do COI na organização da Rio-16 é um tapa na empáfia de Carlos Arthur Nuzman, que já foi considerado uma grande exceção no futebol brasileiro, descrente de dirigentes. Que seja o início da recuperação da Olimpíada brasileira. Recuperação cada vez mais improvável para Adriano, que, ao fazer um gol, perde o emprego por cauda da Anitta. Triste ver um craque se acabando assim. Mas não é o primeiro.
ZERO (ZÉ MARIA MARIN)
Pelo conjunto da obra
Fonte: Blog do Menon
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