Merecer ou não merecer nem sempre é a questão.

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Dois dos campeonatos estaduais terminam com críticas às arbitragens. No Rio, foi o gol em impedimento que deu o título ao Flamengo. Em Belo Horizonte, o pênalti não marcado do cruzeirense Dedé no atleticano Jô. Fica em segundo plano o fato de tanto o Flamengo como o Cruzeiro terem cumprido as melhores campanhas nos respectivos campeonatos e — se é que futebol é questão de merecimento — merecerem os títulos.
À essa altura, não adianta muito discutir o gol e o pênalti não marcado (o impedimento do primeiro me pareceu mais claro do que a falta no segundo). Deixo isso por conta dos times e das torcidas derrotados. Afinal, o choro é livre. O que espanta é saber que os dois árbitros pertencem, vejam só, aos quadros da Fifa. Não que isso signifique muito. Significa, sim, que um e outro estão entre “os melhores” do Brasil. Como serão os piores?
A atuação de Marcelo de Lima Henrique, no Maracanã, foi um desastre. Mais imperdoável porque tratava-se de jogo decisivo. Inverteu faltas, deu cartões imerecidos, deixou de dar os necessários, um deles o vermelho ao Luan que impediu um ataque perigoso do Flamengo. Marcelo não viu o jogo, aceitou que os jogadores o cercassem com protestos, não impôs respeito e, para dar cores definitivas ao desastre, validou o tal gol.
Não será de todo justo classificar de desastre, na final mineira, o desempenho de Leandro Pedro Vuaden. Mas o pênalti, não muito claro para alguns, poderia ter feito do Atlético o campeão. Não seria merecido, do mesmo modo que o Vasco não mereceu mais que o Flamengo. Mas que as duas decisões mereciam (perdoe-me a repetição) melhores arbitragens, disso não tenho dúvidas. Árbitros Fifa, os dois já devem estar — que os deuses do futebol nos protejam — afinando seus apitos para o Brasileirão que vem por aí.
Ainda bem que outras decisões não tiveram participação das arbitragens. Não por competência destas, mas por que os jogos foram mais fáceis de apitar. O Internacional goleou seu tradicional rival, o Grêmio. E o Ituano, bem, o Ituano é o que me autoriza a falar mais vez em merecimento. Vivas aos seus jogadores e ao comandante Doriva. E viva Juninho Paulista!
Fonte: Blog do João Máximo
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