Atuar no Maracanã é sempre tratado como um ponto a favor do Flamengo em qualquer competição ou momento, ainda que situações desfavoráveis tenham acontecido em anos recentes no estádio. No Campeonato Brasileiro do ano passado, o time conquistou 72% dos pontos no local em 11 jogos disputados. Como mandante fora do Rio em 2013 na competição, o aproveitamento foi de apenas 29% em oito jogos.
Mesmo assim, o Flamengo já tem acertados dois jogos fora do estado como mandante: contra o Goiás, domingo, em Brasília, e Bahia, dia 21 de maio, praticamente fechado em Manaus. Contra o São Paulo, dia 18 de maio, o time receberá um convite para jogar na Arena das Dunas. Ainda há o jogo com o Figueirense, dia 29 de maio, sem local definido, já que o Maracanã estará nas mãos da Fifa para a Copa do Mundo.
Apesar das indicações negativas com relação ao histórico, o zagueiro Wallace não se assusta. Para ele, não há motivo para ficar lamentando. Os jogadores devem entrar em campo, aproveitando a força da torcida fora do Rio para ganhar os jogos.
– Essa questão do campo pesa pela necessidade de se ambientar. Na sua casa, você tem seus rituais, se sente mais à vontade, e o Maracanã é esse lugar. Mas não dá para ficar lamentando. Não vai ter mentalidade de campeão nunca – afirmou Wallace.
O discurso demonstra a necessidade de adaptação do time a essa realidade. No entanto, Wallace entende a escolha da diretoria do Flamengo em atuar fora do Rio de Janeiro. Em Brasília, o time receberá a bilheteria do jogo e não haverá cota. A expectativa é de bom público no estádio.
– No meu modo de ver, é ruim. Mas algum motivo tem, o clube ganha com isso, então paciência. É passar por cima disso. Onde for jogar, tem que ir, vencer e ponto final. Não tem muito o que se falar. O Maracanã é importante, temos um time forte que quase não perdeu lá desde o ano passado. Nossa torcida empurra, mas ela está em qualquer lugar do mundo – comentou o zagueiro.
Sem Samir, Cáceres, Elano, Léo e Hernane, o Fla estreia no Brasileiro contra o Goiás, neste domingo, às 18h30 (de Brasília), no Mané Garrincha, em Brasília.
Fonte: GE