Calunista crítica gestão e fala em pressão de Jayme e Pelaipe.

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A Libertadores deste ano evidencia como o futebol jogado pelos clubes brasileiros anda abaixo da crítica. Apesar de serem muito mais ricos que a maioria de seus adversários, três dos nossos times caíram logo na fase de grupos. E outros dois, na seguinte. Restou o Cruzeiro, atual campeão brasileiro, que ainda pode até conquistar o título, mas também vem se classificando na bacia das almas.
O fracasso na principal competição do continente é apenas mais um dado relevante e revelador do sério problema que observadores mais atentos já tinham detectado. A qualidade das partidas disputadas por aqui é sofrível. Desanimadora. Chutões e mais chutões pra frente; chuvas de bolas altas jogadas a esmo sobre a área e faltas, dezenas de faltas usadas como “tática” para neutralizar os rivais. Um horror. Regredimos, enquanto o futebol europeu evoluiu. O contraste entre os jogos do exterior, que vemos pela TV, e os que presenciamos aqui, nos estádios, ou nas telinhas, é cada vez mais assustador. Parecem até diferentes modalidades de esporte. E o quadro tende a piorar, segundo me disse Alexandre Gallo, coordenador das divisões de base da seleção brasileira:
— Em breve, assim como a profissional, também a sub-20 deverá ter a maioria de seus convocados jogando no exterior! É impressionante o número de garotos que nem vimos atuar aqui e já fazem sucesso lá fora — garantiu, após uma excursão por lá.
O poderio econômico dos europeus é a diferença? Sem dúvida, existe um desnível considerável. Mas quando se tem conhecimento de que os orçamentos do Flamengo e do Atlético de Madrid são quase iguais: R$ 340 milhões/ano, no rubro-negro x R$ 370 milhões, no espanhol, descobre-se que o mais grave é mesmo a gestão. Até porque toda a folha de pagamento do Bolívar é mais barata do que o Carlos Eduardo sozinho custou ao Fla…
Sequência decisiva
O Flamengo inicia hoje, contra o Palmeiras, uma sequência de quatro jogos no Maracanã (a seguir, virão Flu, São Paulo e Bahia). Se não começar a vencer logo, irá para o recesso da Copa (a partir da nona rodada) na parte de baixo da tabela, possivelmente até na zona de rebaixamento, onde se encontra agora. Trata-se, portanto, de autêntica hora da verdade para Jayme de Almeida e o comando do futebol (leia-se Pelaipe). Se for pra mudar, o momento perfeito é na paralisação para o Mundial.
Por que não?
 Notícia revelada pelo Blog da jornalista Ester Lima (www.bolaetc.com) dá conta de que o Hipódromo da Gávea se dispõe a sediar as competições de hipismo dos Jogos de 2016 por um preço infinitamente menor do que os mais de R$ 150 milhões orçados para construir o Centro de Hipismo em Deodoro. Por que o COB nem sequer estuda a possibilidade?
Retrocesso
 E Ronaldinho Gaúcho voltou a jogar o que jogava no Flamengo. Nada…
Fonte: Blog do Renato Maurício Prado
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