A eliminação da Copa Libertadores e os maus resultados no Campeonato Brasileiro cobraram o seu preço ao Flamengo. Xodó da diretoria, o programa de sócio-torcedor “Nação Rubro-Negra” sofreu uma queda recente e preocupou os dirigentes. Apesar do momento desfavorável, o presidente Eduardo Bandeira de Mello vê com otimismo a conquista de novos associados após a Copa do Mundo.
O Rubro-negro tinha 64.019 sócios até o mês de abril. Atualmente, são 59.412 inscritos no programa – número obtido até o fechamento da matéria. A queda de 7,18% é considerável e aparentemente está ligada ao desempenho do futebol profissional.
A diretoria usa as redes sociais como termômetro e diagnosticou uma insatisfação crescente no último mês. Críticas ao elenco e cobranças pela contratação de reforços estão entre os temas mais comentados pelos rubro-negros na internet, principalmente em dias de jogos.
Por isso, a administração reconhece a importância da aquisição de um ídolo. O modelo está ligado diretamente ao jogador com capacidade de levar torcedores ao estádio e promover novo crescimento no programa após a disputa da Copa do Mundo.
“Tivemos uma queda pequena, mas é um problema que já aconteceu no ano passado. Faz parte e a tendência é de um novo crescimento após o Mundial. O resultado do futebol sempre impacta positivamente ou negativamente. Sabemos disso. Precisamos recuperar a boa campanha e adquirir novos sócios. A situação atual não nos preocupa e temos certeza da evolução”, afirmou o presidente Eduardo Bandeira de Mello.
O clube também informou que além dos resultados, a queda no número de sócios-torcedores está ligada aos planos de assinatura de seis e 12 meses. Algumas adesões encerraram o seu tempo e não foram renovadas. Porém, apesar de tratar a questão como natural, o Flamengo se movimenta nos bastidores para evitar queda maior e cumprir a meta de novo crescimento no número de sócios-torcedores depois da Copa do Mundo.
Fonte: UOL