Mas não é que o gol que valeu a liderança isolada do Brasileiro, marcado aos 39m do segundo tempo, teve erro de arbitragem?
O peruano Guerreiro ajeitou a bola com o braço antes de “fuzilar” o goleiro. Imaginem então se estivéssemos a três rodadas do final.
Pois é, de coincidência em coincidência, vamos conhecendo as potências do nosso futebol…
FLAMENGO 4 x 2 PALMEIRAS.
Jayme de Almeida trocou um meia por um atacante, e voltou ao 4-2-4 tradicional nos anos 60 e 70.
Em tese, o formato é mais ofensivo, mas não deu certo.
Nixon deixou espaços na recomposição, e o Palmeiras, que parecia ter mais jogadores em campo, venceu os primeiros 45m por 2 a 1.
Mugni entrou no intervalo, preencheu o meio e o Flamengo virou o jogo.
Difícil é convencer a torcida de que o triunfo veio da limitação de um adversário sem técnica e sem alma.
BAHIA 1 x 0 BOTAFOGO.
Como é difícil sustentar a melhora do time de Wagner Mancini.
O Botafogo não teve atuação de encher os olhos em Salvador, mas pareceu organizado.
Há ainda muito o que ser feito, claro, como, por exemplo, a busca de equilíbrio entre defesa e ataque.
Mas do meio para frente, o time evolui razoavelmente.
Precisa de mais ensaio.
Assim mesmo, o empate talvez retratasse melhor o que foi o jogo.
FLUMINENSE 1 x 2 VITÓRIA.
Mais posse de bola, volume de jogo intenso, chances desperdiçadas, derrota inesperada e 50 mil torcedores no Maracanã com gosto de ferrugem na garganta.
Este o saldo do confronto de sábado à noite, jogo que parecia programado para o Fluminense consolidar a liderança.
Revés imerecido, embora o time de Cristóvão Borges tenha tropeçado no próprio ímpeto ao tentar virar um injusto placar desfavorável.
Um ajuste que poderá valer para toda competição.
VASCO 3 x 0 ATLÉTICO-GO.
A primeira vitória na Série B, ainda com o time desfalcado de alguns titulares, vem do mínimo da consistência construída ao longo dos quatro ou cinco jogos da era pós-Estadual.
O entrosamento a empolgação que os mais jovens (Luan, Danilo, Yago, Thalles e Marquinhos) trouxeram da base injetaram ânimo e renovaram a confiança do Vasco. Mas este brilho costuma ser efêmero.
A tendência, a curto prazo, é que haja uma queda no rendimento dos meninos.
Que a torcida não se iluda.
Fonte: Blog do Gilmar Ferreira