Não há termo melhor para descrever o Flamengo deste domingo do que “um bando”. Eram 11 jogadores correndo na direção da bola como se não houvesse tática, posicionamento e muito menos alguma noção do que estavam fazendo.
Uma partida em que o SPFC de Muricy queria sair na frente e poder jogar como prefere. Pois saiu, deixou o já perdido time do Flamengo também desequilibrado. E então, só não fez um placar mais elástico porque time do Muricy não joga pra fazer gols mas sim pra fazer o mínimo necessário.
E hoje, convenhamos, andar em campo já seria o suficiente.
Com Ganso, que quando quer é o 10 que o futebol brasileiro gosta de ter, parecia um time acéfalo contra um time de apenas uma cabeça. Mas uma já pensa mais do que nenhuma, logo, só deu ele.
Entrou Elano, que voltou de contusão. Parecia que voltava do coma.
Uma insistente esticada de bola dos volantes aos atacantes que não eram capazes de trocar de posição em momento algum se repetiu até que o trocaram por cruzamentos. Então, notaram que erravam os cruzamentos.
O São Paulo abriu mão de matar o jogo por boa parte dele, ainda assim, teve nas mãos mais duas chances claras de resolve-lo.
Tal qual no Fla-Flu, quando o Flamengo partiu pro tudo ou nada… nada!
Ganso de novo. Fim de papo.
A pior atuação do Flamengo que já assisti pessoalmente no estádio. E um São Paulo dentro do que se permite fazer: Ser fatal.
Ele não vai dar show, tentar os gols, ir pra cima. Vai se fechar e encontrar gols quando puder. Hoje, sobrou espaço.
Sobrou São Paulo no Maracanã. Faltou Flamengo.
Fonte: Blog do Rica Perrone