Sozinho. Nunca me senti assim. Desde pequeno, quando me juntava a ela, nos tornávamos um só.
Os nossos representantes, as vezes nem importavam tanto, pois a paixão é pela instituição e o que a mesma representa.
Não importava a classe social. Nasci classe C, já fui B menos, acho que hoje sou B “+”, mas ali éramos todos mulambos, favelados, desdentados, descamisados. Ali, nos tornávamos Flamengo.
Amigos, irmãos, família. Era o que acontecia durante 90 min mais o intervalo.
O que aconteceu? Porque não cantamos mais com a mesma força, com a mesma crença? Porque deixamos de apoiar incondicionalmente?
No último Flamengo x São Paulo, não cantamos, desistimos de apoiar. No jogo que nos tornamos tri campeões da NBB, somente quando faltavam 50 segundos pro jogo terminar e abríamos 5 pontos que cantamos a plenos pulmões.
Fala comigo torcida. É o preço dos ingressos? É a nova política de austeridade? Me falem o que vocês querem…..eu não quero mais cantar sozinho, pois meu grito sozinho não vale de nada, mas junto com minha família de 40 milhões de irmãos é o grito mais forte que um time de futebol pode ter no mundo.
Por um mundo com menos “isso aqui não é Vasco” e mais “Conte comigo Mengão”
Dirceu Junior (@DirceuJuniorFla )
Fonte: Blog do Rica Perrone