Sexagenário ídolo que vestiu o Manto Sagrado número cinco como ninguém. Como diria Cole Porter, ele tem o Manto sob a pele. Acompanhei o início de um lateral direito que encobriu o goleiro Rogério do América numa decisão da Taça GB e marcou outro na final do campeonato. Vivi outras grandes e maravilhosas alegrias do Flamengo com ele de principal coadjuvante do Zico. Depois, o Léo foi o protagonista de um time de garotos que me deu a felicidade de comemorar um título Brasileiro no Maracanã depois de quase dez anos. Júnior jogou bola como poucos em todos os tempos no futebol mundial. Tenho um Manto Sagrado autografado por essa lenda viva do Flamengo.
Era um monstro na lateral, foi um maestro no meio campo. Fez obras primas nos gramados do mundo, vestindo o Manto Sagrado, a Amarelinha, nos gramados e na areia, e a camisa do Torino. Além da enorme categoria, tinha uma raça incomum, em especial quando defendia a sua paixão e o seu país. Vivemos momentos de glória com as suas jogadas, passes e gols. Hoje, o Leovegildo, paraibano e tricolor de início, carioca e rubro-negro para sempre, completa seis décadas, ao lado de duas famílias maravilhosas, a Imensa Nação Rubro-Negra e a outra composta de seus familiares. A propósito, o filho Rodrigo foi o responsável pelo seu retorno ao Brasil e o privilégio que tivemos de vê-lo grisalho conduzindo um time jovem ao título nacional com a sua experiência e seus gols.
No momento, o Maestro nos brinda com os comentários inteligentes de quem sempre soube enxergar o jogo como ninguém.
Meus sinceros agradecimentos, Júnior.
Tenho certeza que o Grande Arquiteto do Universo lhe retribuirá com juros e correção monetária tanta alegria garantida a milhões de rubro-negros.
Muita saúde, bastante paz e permanente felicidade.
alexandrecpf@magiarubronegra.com.br
@alexandrecpf
Fonte: Magia Rubro-Negra