Toda história de amor por um clube é uma história de sofrimento em potencial. Se não a princípio, com as vitórias, então depois, com as derrotas, ou com a posição na tabela. Se não para um, então para outro. Às vezes para ambos. Então por que motivo nós desejamos amar, amar, amar, amar cada vez mais amar o nosso clube?! Porque o amor, meus amigos e amigas, é o lugar onde a VERDADE e a MAGIA se encontram. Verdade, como quando olhamos para nossa sala de troféus. Magia, quando explodimos com um gol, aos 43 minutos do 2º tempo, de falta, numa decisão – e isso acontece também quando estamos amando, aqueles amores da vida gente, depois do Flamengo, claro – Mas, hoje vivemos uma verdade e uma magia às avessas. Significa que estamos mergulhados na mentira, nas falsas promessas, nas falácias, na soberba, no DESENCANTO manifestado naqueles que – ousadamente – assumiram o Clube de Regatas do Flamengo. Fato é que esse clube não é para os ousados, mas, para os competentes. E eu não os enxergo no passado, atualmente não os encontro no presente, e no futuro…bom…o futuro à Nação pertence.
Em meio a tanta desordem e desilusão, olho para possibilidade de um rebaixamento (toc toc toc), para as decisões desencontradas, para um técnico incompetente, para um departamento AMADOR de futebol, para um André Santos da vida, que faz Ronaldinho Gaúcho parecer um Monge Beneditino, e penso…SÓ A NAÇÃO SALVA, por que quando somos ou estamos fracos, ai é que nos tornamos fortes. CARTAS já não adiantam mais. E vocês sabem do que eu estou falando. Inclusive, bom seria que cada um que assina cartas pagasse do próprio bolso parte dos nossos 750 milhões de dívidas que ELES adquiriram ao longo da história. Esse dia, e essa responsabilidade, ainda há de chegar. Medidas TARDIAS já foram tomadas pela diretoria, a redução do preços dos ingressos e o pseudo-afastamento do André Santos, graças à manifestação popular da Nação, a pressão dos Conselheiros, a minha NOVENA pra São Judas Tadeu, e claro, ao principal motivo: DESESPERO. Muitas coisas ainda precisam ser corrigidas. Um pouco de culhão e canja de galinha não faz mal à ninguém. Já que, de uma vez, não podemos mandar meio time embora (o técnico PODE PELO AMOR DOS MEUS SOBRINHOS), vamos nos garantir nas primeiras ações e no maior patrimônio do clube: VOCÊ.
Domingo estarei lá. Quero abraçar meus amigos rubro-negros. Quero reconhecer rostos na Arquibancada. Quero desejar bom jogo para cada um que estiver do meu lado. Quero cantar ao mundo inteiro até ficar (mais) rouca. Quero gritar gol abraçada a ilustres-desconhecidos. Quero xingar todos os palavrões que aprendi no banco de trás do Sacre-Coer. E, acima de tudo, quero voltar para casa com a porra de TRÊS pontos a mais na tabela. Altos voos e quedas livres é o título de um livro que acabei de ler, com trechos que, com a licença poética, reproduzi. Uma história de amor e balonismo. No amor, ou quando se voa de balão, o risco de cair é grande. E não existem pousos suaves. Mas, por mil razões, essa queda pode ser evitada. E nós, rubro-negros, sabemos disso. Afinal, “TORCIDA” GRANDE NÃO CAI.
Vivi Mariano
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Fonte: Magia Rubro-Negra