“Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer.”
Foi necessária uma longa espera, desde 4 de maio contra o Palmeiras no mesmo estádio, para que a gente pudesse voltar a ganhar e sorrir novamente. Sim, é aquele sorriso meio sem jeito e desconfiado, porém verdadeiro. Real o suficiente para nos dar um pouco de paz e proporcionar uma noite tranquila sem dor de cabeça.
Mudanças foram cobradas e finalmente começaram a colocar algumas coisas em prática nessa última semana. Ney Franco caiu, mas em compensação ficamos naquela confusão em relação à situação do André Santos (vai embora, fica, vai embora, fica… e aí?) e também do Elano.
Aí chegou o Luxemburgo, com as enquetes mostrando que a grande maioria da torcida aprovava a contratação do técnico que, por sua vez, convocou a Nação pra perto do time. Como era de se esperar, a galera compareceu em peso. Tanto no treino na Gávea quanto no Maraca.
E se a torcida respondeu o chamado, o time retribuiu com a entrega dentro de campo. Vimos muita vontade, raça e, por mais incrível que possa parecer, vimos os caras correrem de verdade! Os primeiros segundos de partida já serviram de presságio para os bons ventos trazidos pela chuva no fim da tarde de domingo.
Faltou organização, eu sei. Principalmente no segundo tempo onde voltamos a ver as falhas que insistem em nos perseguir. Mas também agora não podemos querer que tudo mude de uma só vez, né?
O cenário estava perfeito: novo técnico, torcida presente, domingo de Maracanã e o freguês de General Severiano do outro lado. Chega de saudade da vitória. Ganhamos! E mesmo que ainda não seja suficiente, por hoje isso basta.
Fonte: Falando de Flamengo