O caríssimo André Rocha, aqui,
explica um dos tantos problemas no Flamengo, independente da tocante atuação do Inter que reverenciou e se emocionou com Fernandão – sem perder nada, patrulha antichoro.
O Inter fez muito bem o dever da bela casa.
Já o visitante…
Os problemas rubro-negros passam por um goleiro mais confiável (e melhor protegido), por uma linha de zaga com 11 defendendo (e não “apenas” três), com laterais ou alas ou alguém que não faça sofrer tanto, com um meio-campo com alguma presença, qualquer uma, e um ataque… Bem, qualquer ataque.
Por que não pode ser um Flamengo tão qualquer. Um time que Ney Franco ainda não acertou a mão. Ninguém acerta o pé. E todos perdem a cabeça quando deixam a mão em um atleta como André Santos. Um cara do bem que tem jogado mal. E mesmo se fosse do mal não seria tão pior quanto os que agrediram não um profissional que não vem bem. Agrediram um ser humano como ainda devem ser os agressores, embora eu tenha minhas dúvidas. Gente que bate em gente que, bem ou mal, veste a mesma camisa. Defende as mesmas cores.
E não sai atacando e se atracando por aeroportos e vestiários.
Não é pelo horror que o Flamengo se reergue.
Isso não funciona. Não deve funcionar.
Todo o futebol, e não apenas o Flamengo, precisa agir contra essa barbaridade.
Mas só o Flamengo, por todo o Flamengo, pode sair sozinho dessa situação dramática em campo.
Como?
Quando?
Não sei.
Quem deveria saber também não sabe.
Fonte: Blog do Mauro Beting