A jogadora de vôlei Fabi, ex-jogadora da Seleção Brasileira e atualmente jogando sei lá onde, segundo li em uma matéria, afirmou que não quer falar sobre Flamengo no momento, diante da situação complicada em que nos (menos os Fla Fakes) encontramos.
Na mesma matéria consta que a tal atleta é “fanática pelo rubro-negro”. Esta condição de torcedora apaixonada aparece alguns centímetros acima da frase “quando o Flamengo ficar bem…”.
Que bom saber que até os falsos apaixonados são ouvidos na atual conjuntura.
Com todo respeito, vai à merda, Fabi.
Pessoas alheias ao universo dos realmente apaixonados sempre me perguntam se em momentos como esse eu não penso em desistir de ocupar meu tempo (e principalmente meu dinheiro) com o Flamengo.
Sempre explico calmamente que isso não faria o menor sentido e mostraria maturidade de uma criança de 4 anos. Se o brinquedo funciona está bom, se não funciona ou aparece outro mais interessante… é deixado de lado. Que graça teria isso? Mesmo se meus instintos realmente me dessem essa possibilidade de simplesmente deixar o Flamengo de lado até “quando ele ficar bem”.
Fabi é só um exemplo diante de tantos outros. Um dos meus patrões, com o qual trabalho desde 92, sempre questiona e me chama de louco a cada ida ao estádio nas fases ruins. Claro que sempre acha tudo maravilhoso nos dias seguintes às conquistas.
Tá cheio disso por aí. Juras eternas de amor incondicional ao Campeão da Copa do Brasil 2013, desprezo e até mesmo achincalhe ao atual lanterna do Brasileirão 2014. E ai de quem alertar os Fla Fakes de que sua paixão e seu ódio estão sendo direcionados para um único alvo.
Para os Fla Fakes sempre existirá dois Flamengos. O de fé, que é aquele para vestir o Manto, bater no peito e gritar “Somos Campeões”. Tem também o Flamengo Geni que é aquele pra repudiar, tacar pedra e proferir se excluindo: “eles só fazem vergonha”.
Que tipo de rubro-negro você é?
No próximo domingo você vai vestir orgulhoso o seu Manto Sagrado e esperar ansioso para assistir o Nosso Flamengo jogar? Ou prefere se esconder, fazer outra coisa e aguardar aquele dia legal, “quando o Flamengo ficar bem”?
Fonte: Falando de Flamengo