E somos feitos de pequenos Joões, Pedros, Marias, Inácios… Somos forjados por vitórias, lágrimas, suor e sangue. Quando pensam que esmoreceremos, buscamos força de onde não se tem. Quando desejam nosso silêncio, gritamos mais alto. Quando muitos teriam desistido, olhamos nos olhos um dos outros e vamos em frente. Quando acham que estamos derrotados, achamos aquele gás final e somos capazes de virar jogos impossíveis, fazer gol de título aos 43, 46.
Não comemoramos por abandonar a lanterna, comemoramos a alegria de ser rubro negro. Aquele ser que não desiste. Aquele que se entrega de corpo e alma, mesmo sabendo das limitações do time e da briga política que corrói o clube. Aquele que sabe da importância e responsabilidade que nos foi passada, de enchermos o templo do Maracanã e vestidos com a armadura rubro negra, empurrar o time rumo às vitórias.
Jogamos bonito? Muitos especialistas dirão que não. Mas eles estão olhando apenas para o gramado. Experimentem olhar para a arquibancada da próxima vez e vocês verão exatamente o orgulho de ser rubro negro.
Fonte: Falando de Flamengo