Sempre atento, o Diário Lance quer saber de mim sobre os fatos novos no Flamengo e, em especial, no futebol. Bem, para quem não sabe:
FUTEBOL (vice-presidência): Assumiu Alexandre Wrobel.
PATRIMÔNIO (vice-presidência): Assumiu Wallim Vasconcelos.
REMO (vice-presidência): Assumiu Gerson Biscotto.
RELAÇÕES EXTERNAS (vice-presidência): Reassumiu Michel Assef.
O que eu acho? Para começar, todos são rubro-negros de verdade. Não há um que esteja ali para fazer graça.
Nas relações externas reassume meu querido amigo Michel Assef, um dos cinco mais apaixonados rubro-negros com quem tive o prazer e a honra de conviver. Ivan Drummond foi outro. Fico devendo três nomes. Com o seu vasto relacionamento e prestígio no mundo do futebol, melhor escolha impossível.
No Remo, com que alegria vejo o nome de Gerson Biscotto, de tantos e tantos serviços prestados ao Flamengo. Figura humana incrível, talento puro no trato com as pessoas, gentil, leal e firme. Uma das mais doces figuras que encontrei no Flamengo. Onde quer que esteja vai somar. Sorte do remo.
No Patrimônio, Wallim Vasconcellos, com quem não tive o prazer de conviver no Flamengo, embora tenha lutado pela sua candidatura à presidência. Digo isto pelo fato de todos os nossos amigos comuns se derreterem quando o assunto é Wallim Vasconcellos. Todos homenageiam permanentemente o grande rubro negro, uma figura humana adorável e disposta a se entregar de corpo e alma à sua paixão que é o Flamengo. Algumas pessoas, incluindo aí o próprio Wallim, talvez tenham feito um julgamento equivocado sobre mim. Uma coisa é a minha opinião pontual. A outra, completamente diferente, é o meu conceito sobre a pessoa. Aliás, clube de futebol tem uma peculiaridade. Embora você entre para fazer amigos, acaba tendo inimigos. A maioria sem saber o motivo do desamor. Ciúme da cadeira é o mais comum.
No futebol, Alexandre Wrobel. Tem experiência? Não! Tem potencial? Muito! Alexandre Wrobel é até agora uma unanimidade no Flamengo. Por onde passou angariou uma legião de admiradores, em função da sua postura, competência e, como diriam os franceses, pelo “saber fazer”. Agora é diferente. Pelo simples fato de sentar na cadeira de vice-presidente de futebol, algumas dúzias de pessoas que lá gostariam de estar já olham para o nosso amigo de forma atravessada. Esta é a postura dos frustrados que querem porque querem, embora tenham a certeza de que nunca chegarão lá. Daí a inveja que se transforma em ódio. Já sabendo que pelo fato de ter assumido o futebol deixou de ser unanimidade, Wrobel tem que começar por uma máxima que no mundo da bola é definitiva. Pato novo não dá mergulho fundo. Pelo que tenho ouvido a respeito dele, sensibilidade e humildade caminham juntas 24 horas por dia na sua cabeça e na sua alma. Aí, não tem erro…
E, aqui pra nós. Muito melhor do que renovar por renovar, é renovar em quem se confie. E este é o caso. Toda sorte do mundo a todos.
Fonte: Blog do Kleber Leite