Os números não mentem. Nos últimos três jogos no Maracanã, a somatória do público presente foi de 135.341 pessoas, o que chega a uma média de 45.113 torcedores por partida.
Nos seis primeiros confrontos em casa, foram 74.721 pessoas e uma média de 12.454 presentes.
Com a baixa dos preços dos ingressos e o recuo da diretoria em sua medida impopular de cobrar entradas com um preço elevado, o torcedor rubro negro voltou a comparecer e vem se tornando o responsável por levar de volta a alegria aos estádios e o time a um lugar mais digno dentro da classificação do brasileiro.
São muitas as questões que tornam o debate mais intenso. Os que são a favor da cobrança de preços maiores, alegam que as dívidas são muitas e que essa é uma oportunidade de faturar em cima de bilheteria, impulsionando o programa de sócio torcedor. Os que são contra apostam que com preços mais baixos, a torcida comparece em peso e o ganho técnico é incalculável.
Outra questão interessante é a relação entre número de compra de bilhetes por sócio torcedores e os que não aderiram ao plano. Na final da última Copa do Brasil, 75% das entradas foram adquiridas pelos adeptos do programa Nação Rubro Negra. Já, neste último confronto contra o Galo Mineiro, apenas pouco mais de 30% dos ingressos foram comprados pelos sócios torcedores.
Isso faz refletir sobre o potencial imenso que temos sobre a entrada de mais adeptos ao programa de sócio torcedor, buscando o equilíbrio com os preços praticados, sem estrangular os torcedores que não tiveram a oportunidade de se associar.
Fica a questão e o dever de casa ao marketing rubro-negro.
Fonte: Falando de Flamengo