O preço dos ingressos, que a atual diretoria do Flamengo tanto evitou baixar, mostrou ser um dos principais artifícios para ajudar o time a sair do sufoco. A torcida, como era de se esperar, abraçou a causa imediatamente e empurrou a equipe, que, mesmo a duras penas, venceu as duas partidas com promoção. O clube não pensou duas vezes e já anunciou a manutenção dos atuais valores para o próximo duelo em casa, contra o Atlético-MG, no dia 20.
Os setores Norte e Sul continuarão sendo vendidos a R$ 40. Já os Leste e Oeste sairão a R$ 60. Valores mais acessíveis do que os cobrados antes da Copa do Mundo em jogos no estádio. E o sucesso (ao menos no que diz respeito à presença da torcida) já pôde ser sentido.
Nos dois últimos confrontos em casa, o Flamengo atraiu mais torcedores do que nos seis anteriores como mandante. Nos seis primeiros compromissos com o mando de campo, 74.721 rubro-negros foram à arquibancada, numa média de 12.453 por partida. Já contra Botafogo e Sport, 78.995 pessoas pagaram para apoiar o time — 39.497 por jogo.
Como consequência, o clube subiu no ranking de público. Com 19.214 torcedores por partida até agora, o Flamengo subiu para a quinta colocação geral e está bem próximo de desbancar o Internacional do quarto lugar. Para se ter uma ideia, no Campeonato Brasileiro do ano passado o Rubro-negro terminou em terceiro, com 23.385 pagantes por jogo, marca que ele já está próximo de ultrapassar.
Embora não tenha crescido da mesma forma que o número de torcedores, a arrecadação também sofreu um incremento. Os seis primeiros jogos do time em casa renderam bilheteria de R$ 3.463.310. Já contra Botafogo e Sport as rendas brutas somaram R$ 2.650.535. Ou seja: mesmo com preços mais baixos, em apenas duas partidas o clube arrecadou 76,5% do que havia faturado em seis compromissos. A força está com a torcida.
Fonte: Extra Globo