O gol do Rondinelli deu início uma geração que marcou, para sempre, a história do Flamengo. Naquela cabeçada, naquele gol, naquele lado que sempre adoramos jogar o segundo tempo, nasceu o primeiro título de uma geração que ganhou TUDO o futebol.
Depois disso, daquela geração, três jogadores foram jogar no nosso maior rival mas dois deles não perderam a identidade e a idolatria dos rubro-negros: Rondinelli e Andrade.
Se houvesse uma escola de rubro-negrismo que tanto se fala, a lição “RAÇA” poderia ficar com um certo zagueiro, autor desse gol citado acima. Rondinelli, o Deus da Raça, daria, certamente, uma grande contribuição a garotos e torcedores que não entendem que a esperança é a última que morre e o impossível pode acontecer, basta acreditar e agir para que se realize.
Sabe aquela bola perdida na linha de fundo? Corre, cara, que dá para chegar. Sabe aquele cruzamento, vindo de um escanteio, que parece que foi cobrado para ninguém? Corre e pula porque a sua cabeça, ao encontrar a bola, dará alegria a milhões de torcedores que explodirão numa só emoção. Vai desistir antes de tentar?
E você torcedor… Sabe aquele time que é o bicho papão do ano e que ninguém vai vencê-lo? Torça e acredite porque um gol aos 43 minutos pode fazer a diferença. Sabe aquele time desacreditado, que pode ser considerado o pior de todos os tempos vestindo o Manto sagrado? Pode encaixar um sistema defensivo bacana, ter um artilheiro que faça a diferença, jogadores motivados e se transformar num campeão nacional. Vai perder antes de torcer?
O módulo RAÇA estaria muito bem exemplificado naquela cabeçada que ninguém sabe da onde Rondinelli surgiu. Na vontade de desarmar o adversário que não iria entrar com bola e tudo no gol do Flamengo. Na disposição, sempre, de entrar numa dividida para ganhar e não para fazer número.
Flamengo tem um belo exemplo. A personificação do “DEUS DA RAÇA” para ilustrar o que Rondinelli significou no Flamengo é justa e o mais bacana de tudo: exemplar.
Que a molecada do Flamengo tome como exemplo. Que tenha sangue nos olhos. Que tenha a vontade e a disposição que muitos torcedores que vão na arquibancada dar apoio a eles tem. Que Rondinelli tinha. E que passou para muitos dos seus companheiros.
Fonte: Primeiro Penta